quarta-feira, 3 de agosto de 2016

PARTO HUMANIZADO: ENTENDA O QUE É E SEUS BENEFÍCIOS


Foto: Getty Images

Parto humanizado nada mais é do que um parto que respeita a mãe e o bebê, saiba tudo sobre ele

Muitas pessoas têm ideias erradas sobre o que é o parto humanizado. Este tipo de parto não significa necessariamente parir sem anestesia, em casa, entre outros. “Parto humanizado é um conceito que envolve basicamente o respeito que a mulher precisa no parto. Este parto reconhece a real necessidade da mãe e do bebê no parto. Todas as mulheres deveriam ter direito ao parto humanizado”, explica o ginecologista e obstetra Alberto Guimarães, defensor dos conceitos de Parto Humanizado e fundador da Parto Sem Medo.
Este respeito no parto envolve questões como:
  • Atender demandas na hora do parto
Oferecer água, lanches, permitir que a mulher vá ao banheiro quando quiser, entre outras demandas não causam qualquer problema no parto e são benéficas para o bem-estar da mãe.
  • Permitir que a mulher fique na posição que quiser
Atualmente está mais do que comprovado por pesquisas que parir deitada está longe de ser a melhor posição para o nascimento. De cócoras costuma ser uma das posições mais indicadas, mas acima de tudo, o importante é a mulher parir na posição que quiser. E o parto humanizado permite justamente isso, a mulher pode parir na posição que se sentir melhor e também pode se movimentar durante o tralho de parto, atitude que contribui para o controle da dor.
  • Respeitar as escolhas sobre métodos para aliviar a dor
A mulher não quer analgesia e pretende usar apenas métodos alternativos para aliviar a dor? Tudo bem! A dor está muito forte e a mulher quer uma anestesia? Tudo bem também! É esta a ideia do parto humanizado, serão oferecidos para a mulher os métodos que ela desejar para aliviar a dor.
  • Evitar procedimentos desnecessários na mãe
Procedimentos como a episiotomia, corte do períneo, uso da ocitocina sintética para estimular o parto e cesárea só são orientados em situações muito específicas. Porém, nos partos comuns eles são feitos sem real necessidade. No parto humanizado, estes procedimentos só são feitos quando necessários.  Saiba mais sobre os procedimentos desnecessários realizados na mãe
  • Evitar procedimentos desnecessários no bebê
Durante e nas horas após o parto, seja ele o normal tradicional ou cesárea, o bebê pode sofrer uma série de procedimentos desnecessários que prejudicam sua saúde. No parto humanizado alguns destes procedimentos só são realizados quando há necessidade e outros nunca são feitos, já que não existem situações em que eles são benéficos pra saúde do pequeno. Saiba mais sobre esses procedimentos 
  • Permitir permanência da doula e obstetriz
A doula e a obstetriz são profissionais de grande importância que contribuem para a boa evolução do parto e dão assistência para a mãe. Permitir a permanência delas durante o processo do nascimento é essencial para um parto com respeito.
  • Deixar mãe e filho juntos após o parto
Em partos tradicionais, especialmente cesáreas, é muito comum o bebê ser afastado da mãe após o nascimento. No parto humanizado isto é diferente, se o bebê estiver bem, ele vai quase que diretamente para o colo da mãe após o nascimento. E isto proporciona uma série de benefícios que você pode ver abaixo.
  • Cuidados ao cortar o cordão umbilical
No parto humanizado o cordão umbilical geralmente não é cortado logo após o parto. Espera-se um tempo, no qual o bebê respira com o pulmão e o cordão, e só depois ele é cortado. Isso fará com que a transição da respiração seja menos traumática.
  • Aguardar a mulher entrar em trabalho de parto
Esperar a mulher entrar em trabalho de parto e não realizar cesáreas agendadas ou mesmo cesáreas desnecessárias costuma ser um dos principais pontos do parto humanizado.
Benefícios do parto humanizado
  • Foco na mãe e no bebê
Como o principal ponto do parto humanizado é o respeito à mãe e ao bebê, o resultado é que a experiência do parto será o mais positiva possível para ambos. Este tipo de parto previne a violência obstétrica tanto contra a mãe quanto contra o recém-nascido.
  • Evita que o bebê nasça prematuro
O parto humanizado tem como um de seus princípios aguardar que a mulher entre em trabalho de parto e isto é muito importante para a mãe e o bebê. “Quando o bebê está maduro, seu pulmão produz uma substância e isso faz com que a mãe entre em trabalho de parto. Se você consegue deixar a mulher entrar em trabalho de parto espontâneo, evita-se que o bebê nasça prematuramente”, explica Alberto Guimarães.
  • Melhora a respiração do bebê
O processo de passagem do bebê pelo canal vaginal é importante porque esta compressão ajuda o pequeno a colocar para fora todo o líquido dos pulmões. Assim, ele já nasce respirando melhor. “O trabalho de parto é o processo final de amadurecimento pulmonar”, constata a médica Carmen Simone Grilo, professora do Departamento de Saúde Materno-Infantil da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Assim, os riscos de complicações respiratórias são menores.
  • Mais calmo e alerta
A ocitocina é um hormônio liberado pela mulher durante o processo do parto normal.  Ao entrar em contato com a ocitocina o bebê nasce mais calmo e também alerta.
  • Menor risco de obesidade
Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) comprovou que o parto cesárea aumenta o risco de obesidade em adultos jovens. Isto porque a cirurgia faz com que ocorram mudanças na microbiota intestinal dos bebês. Afinal estas crianças nascidas por meio de uma cesárea não passaram pelo canal vaginal, como acontece com os pequenos que vieram ao mundo via parto normal.
  • Contato entre mãe e filho logo após o parto
O parto humanizado estimula que logo após o parto, o bebê vá para o colo da mãe, desde que esteja bem, neste momento também é estimulada a primeira mamada.  “O contato pele a pele permite o bebê entrar em contato com as bactérias da pele da mãe, são o que chamo de bactérias do bem. Além disso, o bebê irá sentir o calor da mãe e seus batimentos cardíacos, os mesmo que estava acostumado a ouvir dentro da barriga. Se foi parto vaginal as chances da mãe conseguir amamentar aumentam”, conta Alberto Guimarães.
  • Menor risco de morte
De acordo com o Ministério da Saúde, que acompanhou parturientes entre 2000 e 2011, o risco de morte materna de quem realiza cesárea é cerca de 3,5 vezes maior do que das mulheres que optaram por parto normal.
  • Menor risco de infecção
Como não é um procedimento cirúrgico, o risco de infecção de mulheres que fizeram o parto normal é muito menor do que aquelas que optaram pela cesárea. Segundo o Ministério da Saúde, que acompanhou parturientes entre 2000 e 2011, o risco de infecção materna após o nascimento do bebê é cinco vezes menor em mulheres que optaram pelo parto normal do que aquelas que fizeram cesárea.
  • O leite desce mais rápido
A ocitocina liberada durante o parto normal não é importante somente para o bebê, ela também é essencial para a mamãe. O hormônio irá contribuir para uma descida mais acelerada do leite materno.
  • Relação mais próxima entre mãe e bebê
A ocitocina é conhecida como o hormônio do amor, isto porque ela estimula a relação mais próxima entre mãe e filho desde o início. “A ocitocina vai fazer com que eles se vinculem e estimular o contato pele a pele e visual”, observa Grilo.
  • A recuperação é mais rápida
A mulher que realiza o parto vaginal terá uma recuperação muito mais rápida do que aquela que fez uma cesárea, já que este último é um procedimento cirúrgico.
  • Cai o mito da dor
Atualmente existem diversos métodos não farmacológicos e farmacológicos para aliviar a dor do parto vaginal. Saiba quais são eles
Parto normal X natural X humanizado
É muito comum confundir o parto normal, o humanizado e o natural. Na realidade, o parto humanizado pode ser tanto normal quanto natural. O parto normal é o vaginal, mas que conta com alguns procedimentos, como o uso de anestesia. Já o parto natural, também é vaginal, mas não possui nenhum tipo de intervenção, então os métodos de alívio para a dor são todos naturais, a evolução do parto ocorre sem intervenções, entre outras questões. “O parto natural costuma ser um dos mais humanizados porque respeita o tempo das coisas”, observa Alberto Guimarães.
Saiba que há partos normais que podem contar com procedimentos desnecessários e que, portanto, não podem ser considerados humanizados.
Cuidados especiais
Infelizmente, a realidade do parto no Brasil é muito difícil. Somos o país que mais realiza cesáreas no mundo, a maioria delas é feita sem necessidade. Além disso, a violência obstétrica contra a mãe e o bebê também é constante.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

NOVIDADES PARA BEBÊS E CRIANÇAS, DIRETO DA ABC KIDS EXPO, LAS VEGAS

Todos os anos acontece em Las Vegas, EUA, a ABC Kids Expo, uma feira do setor infantil que apresenta produtos inovadores, e que prometem facilitar a vida de mães e pais em todas as áreas da rotina familiar.
Na edição de 2015, a feira apresentou novidades para bebês e crianças que chegam ao mercado em 2016, que vão desde novas e modernas estampas de carrinhos e babies bags até, trocadores inteligentes que pesam, medem e fazem anotações sobre o crescimento do bebê, brinquedos que ajudam a voltar a dormir e coisas mais simples e geniais, como tampas de silicone que se ajustam em qualquer tipo de copo.
Claro que, numa feira destas, você encontra de tudo um pouco, muita coisa realmente útil e muita coisa meio duvidosa, a maioria dos produtos apresentados ainda não estão no mercado americano, alguns estão ainda em processo de teste mas, de toda forma, é bem bacana ver como os “criadores” tentam desenvolver produtos cada vez mais geniais para facilitar a nossa vida de mãe.
Entre tantas coisas que foram apresentadas, fiz uma seleção daquelas que eu achei mais bacanas e que, com certeza, estarão no mercado americano em breve e posteriormente, devem chegar às terras tupiniquins, ou deveriam.
Carregadores de bebês
Achei super interessante como a feira esteve repleta de novidades em carregadores de bebês. Carrinhos, cangurus, cadeirinhas e outras coisas inusitadas, especialmente para mães de gêmeos, foram sem dúvida os produtos que mais chamaram a atenção.
Carrinho para gêmeos
O carrinho Austlen, da Dell, foi desenvolvido por uma mãe de gêmeos que não aguentava mais depender de carrinhos que “não aguentavam o tranco” e tinham pouco espaço para carregar as coisas das crianças. O Austlen aguenta até 150kg, o encaixe de cima pode segurar o bebê conforto ou, qualquer outra coisa que você precise, como compras de mercado, cesto de roupa suja…
Com extensores e adaptadores, a ideia é que você não precise trocar de carrinho a medida que eles crescerem, é um investimento único e de qualidade!
Carregar gemeos
TwinGo é uma solução pra quem prefere carregar os gêmeos no colo! Um bebe nas costas, outro na frente e bolsos grandes e largos para colocar tudo o que precisa! Achei muito bacana e conheço alguns papais de gêmeos que com certeza, adorariam a ideia!
o TwinGo também permite soltar 1 dos carregadores e assim, pai e mãe podem carregar, cada um, um filho, com um único produto. Simples e genial!
Carrinho de bebê compacto
GB Pocket Stroller promete ser o carrinho mais compacto que você já viu! Com um sistema simples de fechamento, ele se dobra ficando do tamanho de uma bolsa! Com certeza cabe em qualquer porta malas e também dá pra levar junto no avião!
Bebê na mala de viagem
Aloooo mamães viajantes!!!  Olha que ideia incrível esta mala com cadeirinha para o bebê!! AMountain Buggy Bag Rider, é uma cadeirinha que se acopla na alça da mala, uma outra “perna” traseira, garante a estabilidade da mala e ela suporta crianças até 25kg. Eu curti!
Carrinho de bebe
E pra quem tem um baby e um maiorzinho, outra novidade da Mountain Buggy é este patinete, oFreerider pode ser acoplado em qualquer tipo de carrinho de bebê para os passeios dos irmãos e também, é um patinete comum para as brincadeiras dos mais velhos!
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Ainda sobre carregadores de bebe e produtos para passear e, apesar de não ter muita certeza sobre a usabilidade disto por aqui, a Skip Hop desenvolveu uma capa de inverno para carrinhos que aquece e descomplica na hora de tirar a criança.
Quem já viajou com pequenos para baixas temperaturas e fez uso destas capas, sabe que é bem pouco pratico retirar a criança para comer, trocar fraldas etc. A capa 2 Way Foot Muff tem botões que facilitam a remoção do bebê, o acesso aos pezinhos e é muito mais simples de ser instalada e desinstalada.
Para comer e beber
Na área de alimentação, muitas coisas engenhosas e práticas, puericultura pesada que é uma verdadeira movelaria de alto padrão e modernices que fazem o combo decorar + divertir!
Pratos infantis de silicone
EzPz apresentou o Happy Matt, um super prato de silicone que possui divisórias e adere em qualquer tipo de mesa, a aderência é tão “potente” que até adultos sentem dificuldade em soltar! Chega de pratos voadores na introdução alimentar! Hehehe
Tampas de silicone
O silicone parece ser a grande aposta do futuro nos produtos infantis e a Boon Snug apresentou seus modelos de tampas que se adaptam em qualquer tipo de copo, e podem ser simples ou ter bicos diferenciados para cada fase do bebê.
Copo infantil de silicone
Silikid foi além das tampas de silicone que se adaptam em qualquer copo, e apresentou copos também feitos de silicone. O que eu acho mais legal deste material é que, é super seguro, não deforma, tem mil e uma qualidades e utilidades e não costuma custar uma fortuna!
Esterilizador de mamadeiras
Pra quem ama uma novidade super high-tech, o UviCube é o que há de mais moderno em esterilização e eliminação de bactérias! Através de um sistema de ciclos de raios UV, ele realiza uma descontaminação a seco de mamadeiras, bicos, chupetas e o que mais você quiser colocar dentro. Diz o fabricante que você pode inclusive, esterilizar o controle remoto da TV (que vive na boca da criança) ou até mesmo o seu celular! Mas gentchi!!! 0.o
Esterilizador portatil
Mais uma para as mamães viajantes! Sabe quando você vai pra um hotel que oferece quartos com mini cozinhas onde você imagina que vai poder lavar as mamadeiras, potinhos e copinhos do bebê mas, ao chegar lá, descobre que, ou não tem onde secar ou, tem uma espécie de escorredor de louça que você arrepia só de imaginar por quanto tempo está ali? Ou quando você vai pra casa da vovó e é obrigada a colocar as coisas do bebê pra secar junto com todas as outras da família ou nem encontra um espaço para elas?
Entao, a B.box criou a Travel Drying Rack, uma maleta de viagem para secar todas as coisas do bebê! Ok, pode parecer exagero, mas quem é capaz de julgar uma mãe que só está tentando defender seu bebê das terríveis bactérias do mal? Hehehe
Design
Se tem uma coisa que eu amo, é design inteligente e seguro, pensado para crianças e com a função de integrar o espaço do adulto e da criança.
A ABC apresentou muitas novidades neste setor que são simplesmente de babar!
Patinete de madeira
Svan Scooter é tão linda, com ondas tão suaves que a gente quase não acredita que é um patinete! Para crianças acima de 5 anos, pode ser brincado de várias formas diferentes e quando a brincadeira acabar, quem vai se incomodar com esta verdadeira obra de arte encostada em um canto da casa?
Cadeirão para bebes
O cadeirao Ovo, da Micuna, é lindo de viver e também promete acompanhar o crescimento das crianças. A parte inferior dos pés pode ser destacada deixando o cadeirão do tamanho de uma cadeira comum de criança assim, ele poderá aproveitar por muitos e muitos anos!
Luminária centopeia
Ainda sobre coisas lindas de olhar, a luminária centopeia, saída diretamente da história “A centopéia gulosa” do Dr. Seuss, é da Eric Carle e se chama Soother. Além de linda, ela tem 4 modos de iluminação e melodias que podem ser programadas pra tocar por 10 ou 30 minutos.
Moda
No mundo da maternidade, tudo o que é moda de mãe acaba ganhando representação nos produtos infantis. Nesta edição da feira, tivemos muitos produtos redesenhados e estilizados em parcerias com estilistas renomados.
Cadeirinha de carro
Eu amo a estamparia super divertida da TokiDoki, em continuidade com a parceria com a Clek, este ano teremos cadeirinhas, carrinhos e bebê conforto com a exclusiva estampa TokiDoki Space.
Bolsa de bebe
Amei a estampa que imita as penas de pavão da britânica Mamas&Papas na Liberty Collection!! E que coisa mais fofa sair assim, com tudo combinadinho? Hihihihi
Brinquedos
Como o forte da feira são as novidades para facilitar a vida de mães e pais, os brinquedos e brincadeiras apresentados, têm muita funcionalidade. O forte deste ano ficou por conta daqueles que utilizam tecnologia digital, matéria prima de qualidade e alta durabilidade com foco na segurança sem perder o lado lúdico.
Coelho para dormir
Da Prince Lionheart, o Back to Sleep Bunny não é apenas uma fofura, ele é um bichinho de pelúcia para a hora de dormir que promete ser o companheiro do seu filho, gerar maior autonomia para a criança e mais segurança para os pais.
Funciona assim, os pais gravam mensagens, frases e canções em um dispositivo que fica dentro do bichinho. Através de um aparelho remoto, os pais podem controlar os sons que o bichinho vai emitir lá no berço da criança, ou seja, se ele começar a chorar no meio da noite, você pode acionar lá do seu quarto, para que o coelho reproduza o som da sua voz e assim, acalmar a criança e ajudá-la a voltar a dormir.
Panda de dormir
Na mesma linha do coelhinho, a Cloud B trouxe o Peaceful Panda, a fofureza pretende ser o “doudou” do seu bebê, tocando musiquinhas de ninar e algumas frases para a hora de dormir. A diferença é que aqui, o modelo é mais simples e não pode ser acionado remotamente.
Brinquedos de banho
Daquele tipo que te faz dizer “como é que ninguém pensou nisso antes”, a Bath Shelf da Ubbi, pretende ser um tipo de organizador “universal”, que se adapta em todos os tipos de banheiras se ajustando com facilidade. Os potinhos para brincar na água também são a descoberta do século, nada é mais divertido do que simples potinhos dentro d’agua, né?
Mordedor girafa
Para a fase de dentição, este simples mordedor em forma de girafa, não é um simples mordedor em forma de girafa! O Little Giraffe Teether, é feito de um tipo de silicone (de novo ele) especial que, além de ser super seguro para o bebê, pode ir na máquina de lavar, no freezer e, por causa de suas características de matéria prima, não deixa a sujeira grudar nele!
Segurança
É claro que, nem só de boniteza vivem os produtos infantis! As novidades em produtos de segurança são de fazer cair o queixo e dar até um ar de dúvida sobre tanto medo!
Relógio proteção criança
A pulseira Kiband, na verdade é um “rastreador de criança”! Antes de colocar no pulso da criança, os pais determinam através de um app em seus celulares, quantos metros de distância a criança pode se afastar deles.
A ideia é que os pais possam oferecer certa liberdade e autonomia para as crianças, sem perde-los de vista! Sabe quando você diz pra eles que podem ir até X lugar sem sair do seu campo de visão, e de repente, eles somem? Com a Kiband, se ele ultrapassar os limites de distância, vice é avisado pelo celular e a pulseira, dispara um alarme no braço da criança. Sinistro!!
Colchão para berço
Depois da alta dose de tecnologia das pulseiras Kiband, um produto natural que prova que a natureza é mesmo perfeita! O novo colchão para berço, da Newton, está preocupado em ser o tipo mais seguro anti- sufocamento do mercado!
Produzido com fibras naturais, ele é completamente respirável sem perder o conforto! Sua capa pode ser lavada na máquina e o recheio, dentro da sua banheira! Por causa das fibras diferenciadas, ele seca super rápido, não retém líquidos nem odores e é anti-alérgico! Eu simplesmente amei!
Adoro ver estas novidades em produtos para bebês e crianças, muitas coisas me passam pela cabeça a respeito do modo como estamos criando os nossos filhos, sabe? Primeiro, eu sempre me sinto em uma loja do jogo The Sims ou, em em comercial das Organizações Tabajara, por causa dos nomes escalafobéticos que todos estes produtos recebem: pacificator nenezeitor ultra 3000…. Hahahahaha
Depois, me sinto meio no mundo dos Jetsons com tantas coisas modernas que prometem fazer tudo por mim e por fim, encontro minha própria medida para reconhecer que a tecnologia faz sempre bem, desde que bem usada afinal, amar e cuidar dos nossos filhos, não significa sofrer e abrir mão de facilidades, mas estas escolhas de produtos também precisam ser muito pensadas, né?
E vocês, o que pensam destas inovações para a vida de mãe, curtem estas facilidades ou dispensam? Qual destas novidades vocês com certeza já querem?
Me contem tudo!
bjs ;)

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Imunização

Sempre que falamos em prematuro, automaticamente temos que lembrar de IMUNIZAÇÃO!
Sim, porque nossos pequenos são mais vulneráveis à algumas infecções e por isso possuem um esquema especial de vacinação.
Dividimos o assunto em 2 partes para que fique bem fácil de entender como funciona:
– Calendário de vacinação: aqui vocês vão encontrar a relação atualizada (houve alterações no começo de 2016) das principais vacinas e quando elas devem ser administradas para os prematuros.
– VSR, bronquiolite e sazonalidade do vírus: o vírus sincicial respiratório, causador da bronquiolite merece um capítulo especial, entenda por quê. Saiba qual o período de maior circulação do VSR na rua região e fique atento ao esquema de imunização do seu prematuro.

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
Texto atualizado em fevereiro de 2016
O calendário de vacinação dos prematuros, assim como os próprios, é um tanto especial.
Aqui vamos explicar tudo direitinho pra vocês.
Bom, o bebê prematuro deve receber todas as vacinas de praxe, aquelas do calendário vacinal do Ministério da Saúde. Além dessas, os pequenos também devem receber algumas outras imunizações essenciais para garantir que estejam protegidos contra infecções potencialmente fatais.
Primeiro vamos falar do calendário tradicional, recomendado pelo Ministério da Saúde, e que sofreu pequenas alterações no começo de 2016. A imagem abaixo ilustra as tradicionais vacinas do calendário básico, você pode até imprimir para fixar na geladeira:
tabela-vacinacao-transparente

As mudanças ocorridas no começo de 2016, segundo o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Antônio Nardi, são motivadas pela alteração da situação epidemiológica e por atualização na indicação das vacinas. Para quem já tomou alguma das doses, é só seguir o esquema novo a partir de agora. No caso da pólio, quem tomou a 3ª dose por gotinha, não precisa tomar a injetável.
Veja o que muda para cada tipo de vacina:
HPV
Como era: 2 doses para meninas de 9 a 13 anos com intervalo de 6 meses; 3ª dose 5 anos depois.
Como fica: 2 doses com intervalo de 6 meses para meninas de 9 a 13 anos.
Poliomielite
Como era: injeção aos 2 e 4 meses e gotinha aos 6 meses. 2 doses de reforço aos 15 meses e aos 4 anos (ambas de gotinha).
Como fica: muda somente que a 3ª dose passa ser a injetável.
Pneumonia
Como era: 3 doses  (2, 4 e 6 meses de idade) e reforço entre 12 e 15 meses.
Como fica: 2 doses – aos 2 e 4 meses e um reforço aos 12 meses.
Meningite
Como era: 2 doses, aos 3 e 5 meses de idade, com reforço aos 15 meses.
Como fica:2 doses, aos 3 e 5 meses de idade, com reforço aos 12 meses.
08-vacina

Agora vamos falar especificamente da vacinação dos prematuros!
A imagem a seguir e o texto foram retirados do site da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm):
vacina
Comentários numerados devem ser consultados.
1. BCG ID: deverá ser aplicada o mais precocemente possível, de preferência ainda na maternidade, em recém-nascidos com peso maior ou igual a 2.000 g. Em caso de suspeita de imunodeficiência ou recém-nascidos cujas mães fizeram uso de biológicos durante a gestação, consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais.
2. HEPATITE B: Os RNs de mães portadoras do vírus da hepatite B devem receber ao nascer, além da vacina, imunoglobulina específica para hepatite B (HBIG) na dose de 0,5 mL via intramuscular, logo após o nascimento, até, no máximo, o sétimo dia de vida. A vacina deve ser aplicada via IM no vasto lateral da coxa e a HBIG na perna contralateral. Em função da menor resposta à vacina em bebês nascidos com menos de 2.000 g, recomenda-se completar o esquema de quatro doses (0 – 1 – 2 – 6 meses).
3. Profilaxia do VSR: O uso do palivizumabe na prevenção do vírus sincicial respiratório (VSR), causador da bronquiolite, merece um capítulo especial, já que essa infecção em prematuros pode ser fatal. Clique aqui e veja tudo que você precisa saber!
4. PNEUMOCÓCICA CONJUGADA: Recém-nascidos prematuros e de baixo peso ao nascer apresentam maior risco para o desenvolvimento de doença pneumocócica invasiva, que aumenta quanto menor a idade gestacional e o peso ao nascimento. O esquema deve ser iniciado o mais precocemente possível, de acordo com a idade cronológica.
5. INFLUENZA: Respeitar a idade cronológica e a sazonalidade da circulação do vírus. Preferencialmente utilizar vacinas quadrivalentes.
6. POLIOMIELITE: A SBIm recomenda que todas as doses sejam com a vacina injetável. Não utilizar a vacina oral (VOP) em crianças hospitalizadas.
7. ROTAVÍRUS: Por se tratar de vacina de vírus vivos atenuados, a vacina rotavírus só deve ser realizada após a alta hospitalar, respeitando-se a idade máxima limite para administração da primeira dose (3 meses e 15 dias).
8. TRÍPLICE BACTERIANA: A utilização de vacinas acelulares reduz o risco de eventos adversos. Em prematuros extremos, considerar o uso de analgésicos/antitérmicos profiláticos com o intuito de reduzir a ocorrência desses eventos, especialmente reações cardiovasculares.
9. Haemophilus influenzae tipo b: Na rede pública, para os prematuros extremos, a DTPa é disponibilizada pelos Centros de Referência para Imunológicos Especiais – CRIE (relação dos CRIE nos Estados brasileiros) e, nesses casos, a conduta do Ministério da Saúde é adiar a aplicação da vacina Hib para 15 dias após a DTPa. O reforço da vacina Hib deve ser aplicado nessas crianças aos 15 meses de vida.
Algumas observações feitas pela SBIm:
RECÉM-NASCIDO HOSPITALIZADO: deverá ser vacinado com as vacinas habituais, de acordo com a idade cronológica, desde que clinicamente estável. Não usar vacinas de vírus vivos: pólio oral e rotavírus.
PROFISSIONAIS DA SAÚDE E CUIDADORES: todos os funcionários da Unidade Neonatal, pais e cuidadores devem ser vacinados para influenza, varicela (se suscetíveis) e coqueluche, a fim de evitar a transmissão dessas infecções ao RN.
VACINAÇÃO EM GESTANTES E PUÉRPERAS: a imunização da gestante para influenza (em qualquer idade gestacional) e coqueluche, entre a 27ª e 36ª semana de idade gestacional – em todas as gestações – constitui excelente estratégia na prevenção dessas doenças em recém-nascidos nos primeiros seis meses de vida, época em que eles ainda não estão adequadamente imunizados e mais vulneráveis às formas graves. A prevenção do tétano neonatal não deve ser esquecida, e o momento do puerpério é oportuno para receber as vacinas para doenças para as quais a puérpera seja suscetível: hepatite B, hepatite A, rubéola, sarampo, caxumba e varicela.
VACINAÇÃO DE CONTACTANTES: a prevenção de doenças infeciosas em lactentes jovens e prematuros pode ser obtida com a vacinação de crianças, adolescentes e adultos que têm contato frequente com eles (mãe, pai, irmãos, avós, babás, e outros) – que podem ser fontes, principalmente, das seguintes infecções imunopreveníveis: coqueluche, influenza, varicela, sarampo, caxumba e rubéola. A vacinação desses contactantes, inclusive a mãe, deve se dar o mais precocemente possível.

confused-womanE para quê servem todas essas vacinas? Quais os efeitos colaterais?
Entenda como funcionam as principais vacinas aplicadas na primeira infância desses pequenos:
BcG ID
Essa é a famosa vacina que deixa uma pequena cicatriz no braço. Ela imuniza contra as formas graves da tuberculose, doença contagiosa, produzida por bactéria que atinge principalmente os pulmões e que, se não for tratada, pode provocar sérios problemas respiratórios, emagrecimento, fraqueza e até levar à morte.
A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa pelo ar, por meio de tosse, espirro ou fala. Os principais sintomas são: febre ao final do dia, tosse, fraqueza, cansaço e perda de peso.
É aplicada por via intradérmica (na camada superficial da pele), de preferência no braço direito, após o nascimento (ainda na maternidade), em apenas uma dose, em recém-nascidos com peso maior ou igual a 2kg. Poucos estudos mostram eventual diminuição da resposta imune ou eventos adversos à BCG em menores de 1,5kg a 2kg. Por precaução, aguardar 2kg ou idade de 1 mês para vacinar.
Hepatite B
Protege contra a Hepatite B, doença causada por um vírus e que provoca mal-estar, febre baixa, dor de cabeça, fadiga, dor abdominal, náuseas, vômitos e aversão a alguns alimentos. A Hepatite B é grave porque pode levar a uma infecção crônica (permanente) do fígado e, na idade adulta, ao câncer de fígado.
O ideal é que a vacina seja administrada ainda na maternidade, por via intramuscular na parte lateral da coxa ou superior do braço. São necessárias 3 doses: a primeira ao nascer (de preferência até 12h de vida); a segunda dose com 1 mês de idade, e a terceira aos 6 meses.
Devido à menor resposta à vacina em bebês nascidos com idade gestacional inferior a 33 semanas e/ou com menos de 2kg, desconsidera-se a primeira dose e aplicam-se mais 3 doses (esquema 0-1-2 e a última dose de 6 a 12 meses após a primeira dose).
Os bebês de mães portadoras do vírus da Hepatite B devem receber ao nascer, além da vacina, imunoglobulina específica para hepatite B (HBIG) na dose de 0,5 mL via intramuscular até no máximo 7 dias de vida.
Pneumocócica conjugada
Essa vacina protege as crianças de bactérias tipo pneumococo, que causam doenças graves como meningite, pneumonia, otite média aguda, sinusite e bacteremia.
Iniciar o mais precocemente possível (aos 2 meses), respeitando a idade cronológica: três doses aos 2, 4 e 6 meses e um reforço aos 15 meses. Prematuros e bebês de baixo peso apresentam maior incidência de doença pneumocócica invasiva, cujo risco aumenta quanto menor a idade gestacional e o peso ao nascimento.
Influenza (gripe)
Protege contra a gripe, doença caracterizada por febre alta, calafrios, dor de cabeça, mal-estar, tosse seca e dor muscular, e que pode gerar complicações como infecções respiratórias agudas.
A vacina contra gripe não protege contra resfriados comuns, que são causados por outros tipos de vírus e normalmente se caracterizam por sintomas mais leves, sem febre.
A aplicação é por injeção via intramuscular na parte superior do braço. É aconselhável administrar 1 dose por ano, geralmente no início de estações frias como o outono e o inverno.
Aplica-se respeitando a idade cronológica: duas doses, uma aos 6 e outra aos 7 meses. A indicação habitual da vacina contra a influenza em lactentes de 6 a 23 meses é reforçada nos prematuros, pois estes apresentam maior morbidade e mortalidade relacioandas à doença. Caso o bebê complete 6 meses após os meses de inverno, pode-se adiar a aplicação da vacina da Influenza para os meses do outono subsequente.
Poliomielite
Essa vacina protege contra a paralisia infantil, doença provocada por um vírus contagioso e caracterizada por paralisia súbita, geralmente nas pernas. A transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas, fezes, água ou alimentos contaminados.
Em bebês internados em UTI Neonatal, utiliza-se somente a vacina inativada (ipV). Devido à probablidade de disseminação do vírus vacinal em população de imunodeprimidos (UTI neonatal, por exemplo), o uso da vacina oral está contraindicado enquanto o bebê permanecer hospitalizado.
É aplicada por via oral, em 3 doses, com intervalo de 60 dias. Todas as crianças aos 2, 4 e 6 meses de idade devem ser vacinadas. O reforço é feito aos 15 meses. No Brasil, além disso, todas as crianças menores de 5 anos de idade devem receber a vacina nos dias de Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite.
Rotavírus
Os principais sintomas do rotavírus são vômito, febre e diarréia líquida constante, que se não for tratada pode levar a desidratação e até a morte. Os recém-nascidos são os principais alvos do vírus.
Não deve-se utilizar esta vacina em ambiente hospitalar. Por se tratar de vacina de vírus vivos atenuados, a imunização contra o rotavírus só deve ser realizada após a alta, respeitando-se a idade limite para administração da primeira dose.
A vacina deve ser realizada em 2 doses em forma oral. A primeira vacina aos 2 meses e a segunda aos 4 meses. É possível administrar a primeira dose da vacina a partir de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de idade (6 a 14 semanas de vida) e a segunda dose a partir de 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias de idade (14 a 24 semanas de vida). Não é aconselhável vacinar crianças que apresentam quadro grave de imunodeficiência, como portadoras do vírus HIV. Também é contra-indicado o uso em prematuros submetidos à cirurgia abdominal.
A forma de contágio é fecal-oral. Nos locais onde as condições de higiene são inadequadas (áreas de manguezais e palafitas, por exemplo), o rotavírus contamina pessoas de qualquer idade: basta o contato com alimentos, objetos ou mesmo as mãos contaminadas.
Por tudo isso, lavar as mãos antes e depois de ir ao banheiro, antes das refeições e depois de trocas de fraldas é imprescindível para prevenção. Lavar bem os alimentos e ferver a água antes de tomá-la também ajuda na prevenção do rotavírus.
Tríplice bacteriana
A vacina tríplice (DTP) é constituída de antígenos protetores contra a difteria, a coqueluche e o tétano. A utilização de vacinas acelulares reduz o risco de apnéias e episódios convulsivos pós-aplicação da vacina tríplice bacteriana.
As reações vacinais podem ocorrer, sendo as principais o eritema local, exulceração, nódulo e abscesso. Sintomas gerais, como febre de intensidade variável, sonolência, irritabilidade, mal estar e vômito, podem ocorrer.
Aplicar a 1a dose aos 15 meses de idade e depois aos 4 anos.
Hemófilos tipo B
Esta vacina protege contra doenças como Meningite, Pneumonia e Osteomielite provocadas pelo hemófilos tipo B. É aplicada em 03 doses a partir dos 02 meses e um reforço entre os 15 a 18 meses. As reações adversas mais comuns são: rubor leve no local, febre, vômito, perda de apetite, agitação, diarréia e choro persistente.
Para prematuros extremos, a rede pública disponibiliza a DTP nos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE) e, nesses casos, a conduta do Ministério da Saúde é adiar a aplicação da vacina de hemófilos do tipo b (Hib) para 15 dias após.
As vacinas combinadas de DTPa com Hib e outros antígenos são preferenciais, permitem a aplicação simultânea e se mostraram eficazes e seguras para os prematuros.
*As demais vacinas do calendário de vacinação da criança devem ser aplicadas de acordo com a idade cronológica.

VSR e BRONQUIOLITE
Texto adaptado de Pequenos Corações
beb_tomando_inje_o“Nos meses mais frios ou chuvosos, (em especial de abril a agosto) grande parte das crianças até 2 anos é infectada pelo Vírus Sincicial Respiratório sem grandes consequências. Porém para os cardiopatas e prematuros, isso pode até significar um retorno à UTI. O número de reinternações, inclusive com uso de oxigênio, é alto entre cardiopatas infectados pelo VSR, e pode deixar sequelas, como chiados no peito.
O medicamento Palivizumabe imuniza contra o VSR (vírus sincicial respiratório) que causa a bronquiolite (saiba mais sobre a bronquiolite ).
Segundo a pneumonologista pediátrica Regina Terse, da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), a doença tem tratamento, mas a médica avisa que a mortalidade pode chegar a 37% em crianças com doenças associadas, como imunodeficiências, doenças crônicas pulmonares ou cardiopatias congênitas.*
O Palivizumabe é um medicamento caro, custa em media R$5 mil a dose e uma criança do grupo de risco deve tomar 5 doses. Desde o ano passado ele deve ser disponibilizado pelo SUS, conforme a portaria n. 522 de 2013 
Cada Estado brasileiro possui um protocolo diferente de distribuição do palivizumabe. E infelizmente, nem todos seguem a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria, que é de vacinar todos os prematuros nascidos com < 28 semanas e 6 dias, que tenham menos de 1 ano de idade no inicio do período de sazonalidade do vírus. A maioria dos Estados garante a imunização apenas para estes bebês, o que deixa de fora muitos pequenos super vulneráveis.
Outra informação importante presente nas diretrizes da SBP, é de que bebês hospitalizados durante a estação sazonal do vírus e que preencham critérios para receber o medicamento devem ser imunizados ainda no hospital, sendo que isso pode ser feito após 7 dias de vida do bebê desde que ele esteja clinicamente estável.
E os pacientes na UTI que não se encaixam no protocolo do palivizumabe tem o direito de receber as doses pelo convênio enquanto internado.
Acesse o documento completo com as recomendações oficiais da Sociedade Brasileira de Pediatria .
A nota técnica do Ministério da Saúde (2015) sobre o uso do palivizumabe, seguido pela marioria dos Estados
O medicamento já está disponível nos centros de aplicação de todo o país e o cadastramento ja começou. Informe-se com seu pediatra!

SÃO PAULO 
A administração de palivizumabe, para imunização contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é regulada pelaResolução SS-249, de 13 de julho de 2007 
QUEM DEVE SER IMUNIZADO 
Por esta norma, estão habilitadas a requerer a imunização gratuita:
· Crianças menores de 1 ano de idade, que nasceram prematuras (idade gestacional igual ou inferior a 28 semanas), após alta hospitalar
· Crianças menores de dois anos, portadores de patologia cardíaca congênita, ou com doença pulmonar crônica da prematuridade, que necessitam de tratamento nos seis meses antes da estação do VSR. A estação do VSR vai de abril a agosto.
QUANDO
A aplicação de palivizumabe será de abril a agosto de cada ano, sendo a indicação de inteira responsabilidade do médico, que cuida da criança.
COMO SOLICITAR
· Médico que cuida da criança deve solicitar a admistração do medicamento, por meio de um formulário próprio, expedido pela Secretaria de Saúde do Estado. O formulário para preenchimento do médico está disponível aqui.
· A família da criança deve providenciar todos os seguintes documentos:
· Certidão de nascimento da criança a ser imunizada
· Cartão do SUS
· Comprovante de residência
· (no caso de bebês prematuros) Relatório de alta hospitalar
· (para bebês cardiopatas ou com doença pulmonar crônica) Fotocópia de relatório médico com descritivo da doença (cardiopatia ou hipertensão pulmonar) e medicamentos utilizados
ONDE SOLICITAR
Formulários e documentos devem ser entregues nos seguintes locais e a aprovação do pedido, com local e data de aplicação, será comunicada à família por meio de carta enviada pela Secretaria Estadual de Saúde – SP

RIO DE JANEIRO
A administração de palivizumabe é regulada pela Norma Técnica Palivizumabe 2014. 
QUEM DEVE SER IMUNIZADO
Por esta norma, estão habilitadas a receber a imunização gratuita contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR):
· Crianças menores de 1 ano, nascidas com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas
· Crianças menores de 2 anos, portadoras de cardiopatia congênita e que estejam utilizando medicamentos para controlar a insuficiência cardíaca congestiva, ou que apresentam hipertensão pulmonar de grau moderado ou grave, ou apresentem cardiopatia congênita cianótica
· Crianças menores de 2 anos de idade, com doença pulmonar crônica de prematuridade, que tenham necessitado de oxigênio suplementar ou terapêutica com esteroide, broncodilatador ou diurético nos 6 meses anteriores ao período de sazonalidade de circulação do VSR. O VSR circula entre abril e agosto.
· Menores de 6 meses de idade, cujo nascimento tenha sido com idade gestacional entre 29 e 31 semanas.
QUANDO
O prazo de análise de cadastro é de 10 dias úteis; aprovada a solicitação, o responsável pelo bebê recebe laudo VSR e receita médica em duas vias, que terá validade máxima de 30 dias (depois de sua data de expedição).
COMO
· As famílias devem solicitar o cadastro no prazo previsto pela norma.
· O médico responsável pelo tratamento deve preencher formulário específico, em duas vias, assinar, carimbar e deve ter sido emitido há menos de 60 dias (da data de entrada do pedido). O formulário para o médico pode ser obtido aqui.
· Além do formulário, reunir os seguintes documentos:
· Receita médica, solicitando o palivizumabe, em duas vias, com data inferior a 30 dias, carimbada e assinada pelo médico (deve ser o mesmo responsável pelo preenchimento do formulário específico)
· Certidão de nascimento da criança (original e cópia)
· Cartão do SUS da criança (original e cópia)
· Documento de identidade do responsável legal pela criança (RG e CPF) (o CPF é obrigatório)
· Comprovante de residência (original e cópia)
· Para os pacientes cardiopatas, ou com displasia pulmonar, anexar também relatório médico com descritivo da doença e grau da hipertensão pulmonar e medicamentos utilizados para controle (‘este relatório deve ser feito pelo mesmo médico que preencheu o formulário e fez a receita para o palivizumabe).
ONDE
· Para pacientes residentes na Capital, região metropolitana I ou II (consulte lista com cidades), entrega da documentação na RIOFARMES (Farmácia Estadual de Medicamentos Especiais) – (consulte endereço aqui).
· Para os pacientes de outras regiões do Estado, entregar a documentação nos Polos de Dispensação de Medicamentos do Componente Especializado 
A documentação será avaliada pelo Grupo Técnico da Secretaria do Estado da Saúde em até 10 dias. No fim deste prazo, o responsável deverá voltar pessoalmente para retirar o Laudo VSR e a receita, que será válida por 30 dias. Ambos deverão ser entregues no local e data agendados para a imunização do bebê.


MINAS GERAIS
QUEM DEVE SER IMUNIZADO
Por esta norma, estão habilitadas a requerer a imunização gratuita:
· Crianças menores de 1 ano de idade, que nasceram prematuras (idade gestacional igual ou inferior a 28 semanas)
· Crianças menores de dois anos, portadores de patologia cardíaca congênita, ou com doença pulmonar crônica (independente da data gestacional)
· Crianças menores de 2 anos, portadoras de patologia congênita, com repercussão hemodinâmica demonstrada
COMO SOLICITAR
Todos os pacientes devem reunir os seguintes documentos, para abertura de cadastro, para utilização de palivizumabe:
· Cópia de CPF e documento de identidade do responsável
· Cópia de comprovante de residência
· Cópia de cartão do SUS
· Cópia de certidão de nascimento da criança a ser imunizada
· Receita médica, devidamente preenchida pelo médico responsável
· Formulário especifico, para solicitação do palivizumabe, devidamente preenchido, assinado e carimbado. O formulário pode ser obtido aqui
· Termo de consentimento para a imunização, pelo responsável legal da criança
· Relatório médico legível, constando:
– Data
– Identificação de médico e paciente
– Diagnóstico (quando necessário e no caso de cardiopatia, hipertensão pulmonar e medicamentos utilizados)
– Indicacao do palivizumabe e doses/período de imunização recomendado
– Cópia do relatório de alta hospitalar (para pacientes prematuros, cuja administração será ambulatorial, ou nos CRIEs- Centros de Referência de Imunização Especial)
– Questionário respondido avaliador para unidade hospitalar não credenciada, carimbado e assinado. Este questionário pode ser obtido aqui [inserir link para formulário]
ONDE SOLICITAR
Formulários e documentos devem ser entregues nos seguintes locais 
No caso de pacientes não internados, seu responsável retira a aprovação no horário e endereço indicado e contata (pessoalmente ou por telefone, quando indicado) o centro de imunização definido para agendar a primeira dose. No caso de pacientes internados, o responsável pela criança comunica a aprovação pela Secretaria de Estado da Saúde; o profissional da saúde responsável da unidade onde a criança está internada entra em contato com a Secretaria de Estado da Saúde e agenda a retirada do medicamento para imunização da criança durante a internação.

DISTRITO FEDERAL
A administração de palivizumabe, para imunização contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é regulado, no Distrito Federal, pela PORTARIA Nº 39, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2014 
QUEM DEVE SER IMUNIZADO
Por esta norma, estão habilitadas a requerer a imunização gratuita:
· Crianças menores de um ano que nasceram com idade gestacional até 28 semanas e seis dias e crianças menores de seis meses que nasceram com idade gestacional de 29 semanas a 31 semanas e seis dias.
· Crianças com displasia broncopulmonar (doença pulmonar crônica da prematuridade) menores de dois anos de idade que necessitaram tratamento prolongado (oxigênio inalatório, diuréticos, broncodilatador, corticosteroide sistêmico ou inalatório) nos seis meses anteriores ao início da sazonalidade.
· Crianças menores de dois anos de idade com cardiopatia congênita ou adquirida com quadro clínico de insuficiência cardíaca e/ou hipertensão pulmonar significativos ou crianças menores de dois anos de idade com cardiopatia congênita cianótica no período da sazonalidade.
QUANDO
· Durante a sazonalidade do vírus (de abril a agosto), o responsável pelo bebê receberá o formulário de solicitação da imunização por palivizumabe no momento da alta hospitalar, que deverá estar preenchido pelo médico responsável.
· Nas altas ocorridas fora do período da estação do vírus (setembro a março), o responsável deverá procurar uma unidade do CRIE – Centro de Referência de Imunização Especial ou a Sala de Vacina do Hospital, no inicio da sazonalidade seguinte (abril) para o agendamento de doses mensais, durante a estacao de circulação do vírus.
Crianças a partir de 30 dias de vida internadas recebem as doses necessárias durante a internação hospitalar.
COMO SOLICITAR
Para todos os pacientes, são necessários os seguintes documentos:
· Formulário de solicitação da imunização devidamente preenchido, carimbado e assinado pelo médico responsável. O formulário pode ser obtido aqui.
· Relatório de alta hospitalar (quando for o caso), assinado pelo médico responsável.
· Laudo médico com descritivo da doença cardíaca e/ou pulmonar (quando for o caso).
· Certidão de nascimento da criança.
ONDE SOLICITAR
· Durante a estação do vírus: no caso de prescrição no momento da alta hospitalar (crianças prematuras), levar a documentação na sala de vacina do hospital, ou num CRIE – Centro de Referência de Imunização Especial.
· Para bebês prematuros, com alta hospitalar fora da sazonalidade (setembro a março), levar a documentação à sala de vacina do hospital, ou ao CRIE, no inicio da próxima estação do vírus (abril). O formulário devidamente preenchido será autorizado pelo enfermeiro(a) do CRIE ou do Hospital
· Para bebês cardiopatas, ou com displasia pulmonar, internados, durante o período da sazonalidade (abril a agosto), as doses devem ser aplicadas durante a internação hospitalar.
· Após a alta, as doses serão feitas no CRIE ou na Sala de Vacina do Hospital de referencia de sua área de residência. Para isso, ao receber a alta, o responsável pelo bebê deve receber um formulário devidamente preenchido, para a continuidade do tratamento.
· Nas altas ocorridas fora da sazonalidade, o bebê deverá ser avaliado por um especialista no inicio da próxima (segunda, a partir de seu nascimento) sazonalidade. Neste caso, o formulário preenchido pelo médico deverá ser entregue ao Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCBJA), devendo ser liberado em até três dias úteis. Quando autorizado, o responsável deverá comparecer pessoalmente ao CRIE ou à Sala de Vacina do hospital de referência para o agendamento da aplicação, quando deverá entregar todos os formulários e documentos necessários.

PARANÁ
A administração de palivizumabe é regulada pela Nota Técnica Conjunta SESA N° 03/2015¹  (
QUEM DEVE SER IMUNIZADO
– Critérios do Ministério da Saúde, conforme Portaria SAS/MS nº 522, de 13/05/13:
· Crianças menores de 01 ano de idade que nasceram prematuras com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas.
· Crianças menores de 02 anos de idade, com doença pulmonar crônica da prematuridade (displasia broncopulmonar), definido pela dependência de oxigênio em prematuros a partir de 28 semanas de vida acompanhada de alterações típicas na radiografia pulmonar ou dependência de oxigênio com 36 semanas de idade gestacional corrigida, em prematuro extremo.
· Crianças menores de 02 anos de idade, com doença cardíaca congênita, com repercussão hemodinâmica demonstrada. Incluem-se aquelas com cardiopatia cianótica em uso de medicamentos para controlar insuficiência cardíaca congestiva e que irão precisar de procedimento cirúrgico, assim como crianças com hipertensão pulmonar moderada a severa. Para crianças com DCC cianótica o uso de Palivizumabe é menos impactante em termos de redução de hospitalização, ficando a critério do cardiologista infantil a decisão da profilaxia com Palivizumabe.
– Critério da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, com base nas Diretrizes para o Manejo de Infecção causada pelo Vírus Sincicial Respiratório da Sociedade Brasileira de Pediatria/2011, nível de evidência AI
· Crianças menores de 01 ano de idade que nasceram prematuras com idade gestacional entre 29 semanas a 31 semanas e 6 dias, estando com menos de seis meses de idade no início da sazonalidade.
Observações: No segundo ano de vida a profilaxia com Palivizumabe não está recomendada com base em história de prematuridade isolada.
Deve ser considerada a indicação de profilaxia durante a sazonalidade do VSR, nas seguintes condições:
· Crianças com cardiopatia congênita segundo critérios acima, e que permanece com repercussão clínica da doença, com necessidade de uso de medicamentos específicos e
· Crianças que preencheram critério de doença pulmonar crônica da prematuridade e continuam necessitando de tratamento de suporte como uso de corticoide para doença pulmonar crônica, diurético ou suplemento de oxigênio durante os 06 (seis) últimos meses, antes do início da segunda sazonalidade do VSR.
COMO SOLICITAR
Solicitação do Palivizumabe: o medicamento deverá ser solicitado mediante a apresentação dos seguintes documentos:
Solicitação de dose hospitalar:
· Em recém-nascidos (RN) internados que preenchem critério de uso, a administração do Palivizumabe poderá ser iniciada a partir de 7 dias de vida, desde que observada a estabilidade clínica do paciente.
· RN sem uso de drogas vasoativas para tratamento de choque séptico, cardiogênico ou hipovolêmico;
· Sem uso de antibióticos ou outra drogas para tratamento de infecção grave e
· Sem uso de parâmetros elevados de ventilação mecânica.
II. formulário específico – Formulário para Solicitação, Avaliação e Autorização de Palivizumabe (Anexo I);
II. Relatório médico com justificativa da solicitação, assinado pelo médico assistente: Governo do Paraná Secretaria de Estado da Saúde 4
· Pacientes com cardiopatia congênita: descrever no relatório médico o tipo da cardiopatia congênita, os medicamentos utilizados e anexar cópia do exame de ecocardiograma recente;
· Pacientes com doença pulmonar crônica da prematuridade: anexar cópia do resumo de alta da UTI e relacionar os medicamentos em uso.
III. Receituário médico.
IV. Cópia dos seguintes documentos: Comprovante de Residência e Cartão SUS da mãe.
b. Solicitação de dose ambulatorial:
I. Formulário Específico – Formulário para Solicitação, Avaliação e Autorização de Palivizumabe (Anexo I);
II. Relatório médico com justificativa da solicitação, assinado pelo médico assistente:
· Pacientes com cardiopatia congênita: descrever no relatório médico o tipo da cardiopatia congênita, os medicamentos utilizados e anexar cópia do exame de ecocardiograma recente e
· Pacientes com doença pulmonar crônica da prematuridade: anexar cópia do resumo de alta da UTI e relacionar os medicamentos em uso.
III. Receituário médico;
IV. Cópia dos seguintes documentos: Certidão de Nascimento; Carteira de Saúde da Criança; Comprovante de Residência e Cartão SUS.

PARA OUTROS ESTADOS, consulte o seu o neonatologista ou pediatra!

Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE)
O governo oferece gratuitamente várias vacinas nos postos de saúde espalhados pelo Brasil. Entretanto, existem outras vacinas que ainda não foram incorporadas ao calendário público, e que são muito importantes para a saúde dos prematuros, como por exemplo as vacinas contra a meningite C, hepatite A, varicela, HPV e contra as doenças pneumocócicas, as quais só estão disponíveis em clínicas particulares.
Entendendo que existem alguns grupos prioritários, ou seja, que estão em maior risco para algumas doenças e infecções, foram criados os CRIEs. Lá os prematuros, por apresentarem risco de doença grave pelo vírus influenza e pela bactéria pneumococo, podem receber gratuitamente essas imunizações.
Em alguns estados, o governo também disponibiliza o palivizumabe, para proteção contra o VSR.