quinta-feira, 30 de junho de 2016

Como organizar a rotina de sono do bebê até o primeiro aniversário

Todas as semanas, nossa querida consultora de sono mamaes recebe inúmeros pedidos de leitoras que gostariam de sugestões de sono para a rotina dos bebês, de acordo com a idade. Por isso, o post de hoje traz algumas ideias para as mães que gostariam de organizar o dia-a-dia dos pequenos – para que eles durmam melhor, mamem bem e se sintam mais dispostos ao longo do dia. Vale a pena ler!
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Já falei aqui no Mil Dicas de Mãe sobre a rotina de sono dos bebês aos 6 e 7 meses, e hoje queria dar sugestões para os pequenos de 4 meses ao primeiro ano de vida.
Sempre lembro que essas sugestões funcionam apenas como um guia para as mães, uma vez que cada bebê tem suas necessidades únicas de sono e alimentação. Nos quatro primeiros meses, a rotina é basicamente regulada pelas mamadas e pausas para higiene; mas a partir do 4º mês, é importantíssimo manter uma regularidade nos horários e atividades que o bebê tem durante o dia. Essa rotina ajuda as mães a identificarem as necessidades do filho, além de dar segurança e previsibilidade para os bebês, que dormem e se alimentam melhor quando se sentem mais seguros.
bebe com naninha dormindo
4 e 5 meses:
Bebês nessa fase ainda dormem bastante, têm uma janela de sono (tempo em que ficam acordados) bastante curta, de no máximo 2 horas (a não ser da última soneca para o horário da cama) e ainda precisam de alimentação pelo menos duas vezes durante a madrugada (geralmente perto das 23h e 04h00). Essa é uma sugestão de rotina com 3 sonecas, lembrando que alguns bebês que fazem as sonecas muito curtas ainda precisam cochilar mais vezes durante o dia.
– 6h30 – Acordar e mamar
– 8h00 – Primeira Soneca
– 9h30 – Mamar
– 11h30 – Segunda Soneca
– Entre 12h30 e 13h00 – Acordar e Mamar
– Entre 14h30 e 15h00 – Terceira Soneca
– 16h00 – Acordar e Mamar
– 19h00 – Mamar e início do ritual do sono
– 19h30 – Bebê dormindo
– 23h00 – Mamada dos sonhos
Veja que a sugestão é que seu bebê mame quando acordar, e essa sugestão está aí por dois motivos: ele vai mamar mais porque está mais disposto e descansado, e você vai evitar que uma associação de mamar para dormir aconteça. Desta maneira, comer e dormir serão atitudes desassociadas para seu bebê.

6 a 9 meses:
Entre 6 e 7 meses, geralmente os bebês transitam de três para duas sonecas. Muitos ainda precisam seguir a rotina dos 4 ou 5 meses, mas a sugestão de hoje é para aqueles bebês que já estão na transição, que estão relutando para dormir uma hora e meia depois de acordar de manhã ou aqueles cujas mães estão com muita dificuldade na terceira soneca no fim do dia.
– 7h00 – Acordar e mamar
– 8h15 – Fruta ou suco
– 9h00 – Primeira soneca
– 10h00 – Amamentação
– 12h00 – Almoço
– 13h00 – Segunda soneca
– 15h00 – Amamentação / Fruta
– 18h00 – Jantar
– 19h00 – Bebê dormindo
O ideal nessa fase é que o bebê não acorde mais para ser alimentado. Se isso ainda está acontecendo, veja se é um problema comportamental (hábito de sono) ou se seu filho está com fome. Se for fome, incluir uma mamada às 23h00, ou mesmo melhorar a quantidade de alimento oferecido durante o dia, pode ajudar. Se for hábito, procure alternativas para quebrar esta associação e manter a qualidade de sono do seu pequeno.

9 a 12 meses:
Nesta fase você já consegue aumentar um pouco mais a janela de sono do seu bebê e prepará-lo para a transição de duas para apenas uma soneca, que deve acontecer dos 15 aos 18 meses. Essa transição é um pouco complicada, porque os bebês passam a não querer dormir de manhã, fazem uma soneca próxima do horário do almoço e acabam sentindo sono novamente no fim da tarde (atrapalhando o sono noturno). A sugestão nesse caso é preparar a criança para essa mudança e conhecer exatamente a janela de sono ideal para ela, antes da transição acontecer. E quando essa fase chegar, conseguir adequar uma soneca mais longa no meio do dia e, se necessário, adiantar o horário da cama para acertar o tempo e a qualidade do sono do seu bebê.
– 7h00 – Acordar e café da manhã
– 9h00 – Mamar ou fruta
– 10h30 – Primeira soneca
– 12h00 – Almoço
– 14h30 – Fruta ou Leite
– 15h30 – Segunda soneca
– 17h00 – Fruta
– 18h30 – Jantar
– 19h30 – Ritual do Sono
– 20h00 – Bebê dormindo
É importante lembrar que o horário de colocar o bebê na cama é um dos fatores que mais afeta a qualidade do sono. O hormônio do sono (melatonina) tem seu pico no corpo do bebê aproximadamente às 21h00, então o ideal é que, a esta hora, seu filho já esteja dormindo. Apesar de ele ser produzido entre 18h30 e 21h00, um dos fatores que influenciam a produção da melatonina é o banho de sol, de preferência à tarde. Estudos mostram que bebês que são expostos à luz natural dormem melhor e produzem mais hormônio de sono.
Reforço também que a luz artificial diminui a produção deste hormônio – portanto é bastante importante que, pelo menos uma hora antes de começar o ritual do sono, seu bebê não veja televisão ou não fique exposto a outros aparelhos eletrônicos, e que você diminua as luzes da casa.
Espero que essas dicas de rotina sirvam de guia para vocês organizarem melhor os horários do bebê. Até o próximo post!

O que fazer quando o bebê troca o dia pela noite

Um dos maiores terrores de uma mãe de recém-nascido acontece quando o filho troca o dia pela noite. Durante a manhã e à tarde é uma maravilha: seu filho dorme bastante, e sobra tempo para realizar suas atividades. Mas quando a noite chega… É de chorar, porque você não consegue pregar o olho! Eu sei, por experiência própria (meu bebe no comecinho de vida, passou por uma fase assim, que quase me enlouqueceu!).
Justamente porque essa é uma das maiores dúvidas das leitoras do blog, pedi que a nossa querida consultora de sono, mamaes nos desse algumas dicas para resolver o problema. Vem dar uma espiadinha no post, que tem muita informação importante (você sabia que até aumentar a frequência de colo durante o dia pode ajudar?)!
Alguma dessas frases soa familiar para você?
“Meu bebê dorme muito durante o dia e tem um sono picado durante a noite”.
“Meu bebê precisa ganhar peso e mama em intervalos curtíssimos durante a madrugada, e durante o dia dorme por algumas horas seguidas”.
“Meu bebê acorda à noite e passa horas acordado, muitas vezes querendo brincar”.
Se isso acontece na sua casa, muito provavelmente seu filho trocou o dia pela noite, e neste post eu conto dicas que podem te ajudar a reverter esta situação. Muitas vezes, algumas atitudes simples já ajudarão muito seu filho a ter um ciclo circadiano mais adequado, com horários mais ajustados, para passar mais tempo acordado durante o dia e dormir boas horas de sono à noite.
Imagem: 123RF
Imagem: 123RF
Antes de tudo é importante lembrar que o padrão de sono do bebê se ajusta normalmente a partir do 3º mês de vida. Antes disso, ele passa poucas horas acordado, especialmente nas primeiras semanas de vida, nas quais o bebê tem um gasto de energia enorme para mamar ou fazer atividades como a higiene diária, precisando descansar após um curto período de tempo.
Dicas para os bebês que trocam o dia pela noite:
– O principal hormônio que ajuda o sono é a melatonina, e sua produção aumenta ou diminui conforme o bebê é exposto à luz. Durante o dia, coloque seu bebê na luz natural e tente diminuir a iluminação da casa quando o dia termina.
– Quando começa a escurecer, geralmente perto de 18h, diminua as atividades do seu filho. Tente não fazer brincadeiras muito estimulantes e evite TV, Ipad, celulares.
– Reveja o tempo de sono do seu filho durante o dia. Pense que seu filho tem um número de horas limite para dormir dentro das 24 horas do dia e que, se dormir por muitas horas de manhã ou de tarde, acabará compensando essas horas de madrugada. De acordo com a idade do seu bebê, tente limitar o tempo de sono diurno para que ele tenha a oportunidade de dormir de 10 a 11 horas de sono (até os 3 anos). Você não precisa cortar o tempo de soneca de uma vez só. Tente adequar para que cada soneca não passe de 2 horas, ou reduza o tempo do seu filho dormir em meia hora a cada 3 dias (distribuída no número de sonecas que ele fizer). Mesmo que ele apresente muito sono, tente distrai-lo, fazer uma atividade, uma brincadeira e coloque-o para dormir mais cedo, se estiver com muito sono no fim do dia.
– Não atenda seu filho de madrugada, se ele não chorar. Muitas crianças têm o costume de falar, resmungar e se mexer muito durante a madrugada, quando estão sonhando. Como o sono durante o sonho é muito leve, qualquer interferência ou entrada no quarto, apenas para verificar se o bebê está dormindo, pode acabar despertando a criança.
– Aumente o tempo do contato físico com o bebê durante o dia. Esta é a solução para muitos bebês que acabam trocando o dia pela noite. Alguns passam a fazer isso quando a mãe retorna ao trabalho e eles sentem muita falta do contato com seu corpo (e, por isso, acabam chorando e ficando mais tempo acordados de madrugada). Durante o dia o bebê fica distraído com outras coisas, muitas vezes passa bastante tempo na cadeirinha ou carrinho. Porém, quando chega a madrugada, ele ganha colo, exatamente o contato que estava faltando. Quando a fome emocional do bebê é saciada, ele passa a dormir mais durante a madrugada.
– Tenha uma rotina durante o dia e um ritual de sono consistente. O bebê precisa entender que o dia é diferente da noite. E uma rotina com horário para higiene, alimentação e sono durante o dia, além de um ritual de sono onde o bebê receba estímulos diferentes dos que ele recebe durante as horas diurnas, podem fazer grande diferença no sono noturno.
Muitas crianças estranham a noite e passam mais tempo acordadas por causa do silêncio. Pense sempre que o barulho constante não é estranho aos bebês, visto que esse era o ambiente que ele tinha no útero e, portanto, o barulho do dia pode dar mais segurança para que ele durma melhor. Além do silêncio, dormir é um momento de separação, que pode ser bastante difícil para as crianças.
Dar uma resposta correta aos despertares, tratar o sono e a rotina do dia com cuidado e dedicação, além de atender as necessidades do bebê como colo, carinho e atenção podem ser as chaves do sucesso para reverter esse quadro. Para os pais que estão passando por essa situação, a primeira coisa a fazer é montar uma rotina ideal para ser seguida durante o dia e, mesmo com todo cansaço e exaustão, começar a segui-la com regularidade, para, assim, acertar o relógio interno do bebê.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Terrible Twos

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1 – O que são os Terrible Twos?
A adolescência do bebê, primeira adolescência ou os “terrible twos” (terríveis dois anos, como citado na literatura em inglês), é a fase em que a criança passa a se comportar de modo opositivo às solicitações dos pais. De repente, a criança que outrora era tida como obediente e tranquila passa a berrar e espernear diante de qualquer contrariedade. Bate, debate-se, atira o que estiver à mão e choraminga cada vez que solicita algo. Diz “não” para tudo, resiste em seguir qualquer orientação, a aceitar com tranquilidade as decisões dos pais, para trocar uma roupa, sair de um local ou guardar um brinquedo. Para completar, não atende aos pedidos e parece ser sempre do contra.
2 – Esse comportamento é comum em qual idade?
Normalmente, acontece a partir de 1 ano e meio até os 3 anos de idade.
3 – Existe alguma causa?
A causa para esse período é simplesmente o próprio desenvolvimento natural da criança. A fase dos 2 anos de idade é um período de grandes mudanças para ela. Até então, o pequeno seguia os modelos e as decisões dos pais. Gradualmente, ele passa a se perceber como indivíduo, com desejos e opiniões próprias, e isso gera uma enorme necessidade de tomar decisões e fazer escolhas por si. Sem dúvida, isso acaba gerando uma grande resistência em seguir os pedidos dos pais. Não é exatamente uma ação consciente da criança, mas uma tentativa de atender a esse desejo interior, a essa descoberta de si como um ser independente dos pais. No entanto, ao mesmo tempo em que ela quer tomar suas decisões, ainda tem muitas dificuldades para fazê-lo, dado que ainda não tem maturidade suficiente. Ela discorda até dela mesma! Se você pergunta o que ela quer comer, naturalmente ela responderá: “Macarrão”. Mas, quando você chega com o prato de comida, ela diz: “Eu não quero!” Suponha que você está com pressa para ir a algum lugar. Seu filho está de ótimo humor até você dizer: “Preciso que você entre no carro agora”. Ele fará tudo, menos atender à sua solicitação. É uma fase difícil para os pais e também para as crianças. É uma experiência intensa emocionalmente e repleta de conflitos, pois, ao mesmo tempo em que a criança busca essa identidade, ela não quer desagradar seus pais – por mais que isso não pareça possível.
4 – Existe alguma maneira de evitar que o bebê passe por isso?
Não há a necessidade de tentar evitar esse período e nem há como fazê-lo. O importante é conhecer e lidar de modo construtivo com essa fase dos pequenos.
5 – Todas as crianças passam por isso?
Não é uma regra. Algumas crianças demonstram essas características mais intensamente do que outras.
6 – Como agir quando a criança se joga no chão e grita num lugar público?
Primeiramente, descarte palmadas, tapas, puxões de orelha ou qualquer outro comportamento agressivo para tentar conter uma birra. Antes de sair, converse com o seu filho e o contextualize sobre o passeio. Diga como espera que ele aja, o que ele poderá fazer ou não etc. E conte as consequências para o seu mau comportamento. Jamais ceda às manipulações, como choros, pedidos de ajuda e reclamação de possíveis desconfortos.
Opte por disciplinar a criança após a birra, que é o momento em que ela está colocando para fora sua frustração e seu descontentamento. Após ela parar de fazer a birra, você se abaixa para conversar. É sempre muito importante que a criança compreenda o que fez e o porquê de sua ação. Evite dar broncas e repreender seu filho na frente de outras pessoas para que ele não se sinta constrangido e você também. Uma dica bacana para mudar o foco da birra é chamar a atenção da criança para outra situação. Mostre um objeto ou comece a falar de outro assunto. Ignorar a birra costuma dar ótimos resultados. Em lugares públicos, se a birra persistir e você estiver se sentindo constrangida, tire o seu filho do ambiente sem demonstrar irritação e sem conversar. Sua atitude mostrará desaprovação.
7 – O que fazer quando o pequeno bate nas pessoas quando é contrariado?
Esse “bater” normalmente é a expressão do seu descontentamento, o que, no caso, não é aceitável. É importante ressaltar que as crianças, assim como nós, adultos, também ficam bravas, tristes, frustradas e chateadas – isso é natural do ser humano. Ao longo da vida, ela vai se deparar com diversas situações que despertarão esses sentimentos nelas e a infância é a melhor fase para aprender a lidar com esses sentimentos inevitáveis. Assim, se quiserem contribuir de modo positivo com o desenvolvimento emocional e psicológico dos pequenos, os pais devem parar de tentar poupá-los de situações frustrantes e passar a explicar esses sentimentos, apontando caminhos para que consigam lidar com eles. A criança não nasce sabendo a lidar com seus sentimentos, ela testa suas ações e vai construindo seus modos de agir.Quando ela bate em alguém, imediatamente deve ser contida e, em seguida, os pais devem abaixar-se na altura da criança, olhar fixo em seus olhos e com voz firme conversar , dizendo que entendem que o pequeno esteja bravo, mas que sua atitude é inaceitável. Explique que, se aquilo voltar a acontecer, haverá consequências negativas para ela, citando quais serão. Lembre-se de que essas consequências deverão ser algo possível de ser feito porque, se a criança repetir o comportamento desaprovado, você deverá cumprir o que falou.
8 – E quando a criança bate com a cabeça na parede ou faz coisas para se machucar porque ouviu um “não”?
Em geral, as crianças recorrem a esse tipo de autoagressão como mais uma tentativa de conseguir a atenção dos adultos e, quase sempre, conseguem porque descobrem que esse comportamento provoca comoção nos pais. Por mais que possam se preocupar, os pais devem manter a ideia de que “sem plateia não há show”. O ideal é conter a ação da criança sem dar atenção ou demonstrar comoção pela atitude. Você pode, por exemplo, colocar um travesseiro ou uma almofada embaixo da cabeça dele e sair de perto, ou tire o pequeno do local onde está sem conversar e coloque-o em um ambiente mais seguro. Sem conseguir chamar sua atenção com a autoagressão, a criança vai buscar outras possibilidades, como apagar e acender a luz, ligar e desligar equipamentos eletrônicos etc. Só fique atenta para a possibilidade de esse comportamento estar refletindo algum problema emocional que, aí sim, merece a atenção dos pais.Se a criança começar a apresentar comportamentos autodestrutivos frequentemente em situações cotidianas, como se arranhar, bater em sua própria cabeça e puxar os cabelos, vale a pena consultar um especialista porque isso pode indicar uma tentativa da criança de evitar o contato com algo que esteja lhe causando angústia.
9 – Como agir quando se está em público?
Não deixe que a opinião de pessoas desconhecidas lhe afete. Ignore os olhares de reprovação, ou aqueles que dizem: “ah, se fosse meu filho…”. Você conhece sua criança e deve buscar o que é melhor para ela. Leia, busque informações sobre esta etapa, converse com quem tem filhos nesta idade, procure quem possa ajudar, crie sua técnica e adote um mantra: “é normal e vai passar, é só manter a calma.”
10 – Cuidado!
Por mais difícil e irritante que esta fase seja, saiba que ela passa e que a criança precisa de compreensão. Portanto, evite sempre os castigos físicos, os tapas, beliscões e afins. Queremos que a criança entenda que a violência não é um comportamento aceitável, então, não podemos resolver a situação da mesma forma que ela. Explique e negocie sempre. Se você estiver perdendo o controle, respire fundo e afaste-se. Quando se sentir melhor, chame a criança e converse. Mas nunca deixe uma crise sem resposta, ou a criança vai se acostumar a não ter consequências para seus atos.

Receita: Picolé de frutas

picole
Para refrescar as crianças em dias calorentos, um picolé de frutas caseiro e saudável é uma dica imperdível!
Dá para fazer com água ou o suco da preferência da criança!
Ingredientes:
– 1 pêssego cortado ao meio;
– 2 kiwis descascados e cortados em fatias
– 1/2 xícara de bueberries;
– 3/4 de xícara de morangos;
– 1 1/2 ou 2 xícaras de suco de uva concentrado ou outro da fruta preferida da criança.
Modo de preparo:
Arrume as frutas em uma forma específica para picolé. É preciso encaixar direitinho os pedaços para ficar com uma aparência bacana. Coloque o suco na forma de maneira que cubra totalmente a camada de frutas; e coloque os palitinhos de picolé e leve ao congelador por mais ou menos seis horas.

Como limpar chupetas e mamadeiras?

Não é apenas com água e sabão que conseguimos limpar totalmente as mamadeiras e chupetas, não é mesmo? Esterilizar é fundamental para destruir todo tipo de bactérias que podem ficar no local e isso é importantíssimo para a saúde dos bebês, já que eles ainda não têm imunidade suficiente para combater esses “bichinhos”.Neste post, vou ajudar a esclarecer as formas de esterilização e dar algumas dicas com relação à limpeza desses objetos.
E vocês: o que usam para limpar e por quanto tempo esterilizaram as mamadeiras e chupetas dos filhotes?
Espero que gostem das dicas!
Tipos de esterilização:
Esterilizador a vapor para microondas:
A pergunta que sempre me faço, é a seguinte: porque não comprei quando tive o Henrique? Gente… é superprático e simples de usar! Basta colocar água até a marca indicada, inserir os objetos já limpos e desmontados e colocar por 2 minutos no microondas! ( o tempo vai variar de acordo com a potência do microondas) Se o esterilizador for mantido fechado, o conteúdo fica esterilizado por 24 horas!
Quando o Joaquim nasceu, eu resolvi comprar e escolhi o da marca AVENT e não me arrependo! De acordo com o pediatra dos meus filhos, é indicado esterelizar os objetos até os 9 meses da criança.
É importante lembrar de checar o tamanho do seu microondas e do esterilizador antes de comprá-lo, para não ter a ingrata surpresa dele não caber!
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Esterilizador a vapor de tomada:
Outro produto que já ouvi falar muito bem, e que também é da marca AVENT é o esterilizador a vapor.Dizem que é um produto excelente para se ter em casa! A minha amiga, por exemplo, deixava o aparelho junto com um detergente e esponja, na pia do banheiro da filha dela. Assim, quando a baby mamava, ela não precisava descer até a cozinha para esterilizar! Facilitou bastante a vida dela.
Os objetos também ficam esterilizados por até 24h, mas segundo minha amiga o único porém sobre o aparelho é que ela acha ele um pouco “trambolho” e pouco prático para transportá-lo de um lugar para outro!
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Esterilização a vapor na panela:
Para quem não quer comprar algum dos esterilizadores citados acima, ou está em algum lugar que não tem, pode optar por uma esterilização manual! Basta ter uma panela e água! EXCELENTE e não falha nunca. Risos
1) Lave os objetos separadamente (como faria se fosse colocar nos esterilizadores).
2) Encha uma panela com água e ferva por aproximadamente 5 minutos.
3) Em seguida, mergulhe os utensílios na água fervente e deixe aquecendo por mais 10 a 15 minutos.
4) Retire os objetos ainda quentes com uma pinça apropriada e deixe-os secar naturalmente.
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Esterilizador portátil de saquinho:
Gente, esses “mini esterilizadores” são o máximo! São saquinhos no qual você coloca os objetos dentro e leva ao microondas! Incríveis para viagens, para não precisar levar um volume grande! No pack vem vários saquinhos e cada um pode ser reutilizado até 20 vezes! A que eu conheço é da marca Dr. Brown’s.
Vale a pena ter em casa e na bolsa de passeio do bebê!
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Pacifier wipes:
Não experimentei ainda, mas não vejo a hora de comprar. Esses lencinhos umedecidos foram feitos para limpar a chupeta.Superprático e tem de diversas marcas! Eu já ouvi falar muito bem dos da Munchkin!
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Breast Milk Removal Soap da Medela:
Sabe quando as mamadeiras ficam com um cheiro ruim que não sai?Sempre lembro de quando viajei para a Europa com o Henrique ainda novinho. Meu Deus…mesmo lavando etc. ficou um cheiro horrível na mamadeira dele. Resultado: joguei no lixo e comprei outra. Quem dera se eu tivesse ouvido falar desse spray da Medela, naquela época…! Hoje, sou louca para achar quem vende no Brasil. Mas aqui vai uma receitinha caseira, que sempre utilizo aqui em casa, e que dá super certo:
1) Lave bem a mamadeira.
2) Encha a mamadeira com água quente e adicione 1 colher de chá de bicabornato de sódio.
3) Agite bem e deixe de molho até o dia seguinte. É tiro e queda!
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terça-feira, 28 de junho de 2016

Sono : Intolerância à lactose x 1º dente

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Não sei se já contei para vocês, mas o bebe começou a dormir bem esta semana, quando completou 9 meses. Desde que ele nasceu, ele passou a dormir na minha cama e com isso mexia a noite inteira.Diferente do nene, que dormiu no berço desde o dia que saiu da maternidade e foi para casa, o Joaquim acorda, várias vezes, de madrugada para mamar. Quando tentamos o colocar no berço ele acordava e ficava engatinhando, batia a cabeça nas laterais do berço e chorava várias vezes. Eu que já não dormia muito por conta das mamadas noturnas, passei a não dormir absolutamente nada porque tinha que levantar várias vezes, para fazer ele dormir novamente. Além disso, ele apresenta sinais de intolerância à lactose e um dos sintomas é não dormir bem de noite por conta das dores de barriga, inchaço e o excesso de gases de meia hora a duas horas depois de tomar leite.
Para conseguir descansar oprtei, por comodidade mesmo, o colocar em nossa cama e verdade seja dita também, eu quis curtir um pouco mais ele juntinho de mim. Já que essa fase passa tão rápido.
Com o nene eu segui a risca tudo que lí em livros e tudo que os pediatras me aconselhavam. Com o bebe larguei isso, um pouco de mão.Optei pela cama compartilhada. Não sei se fiz a melhor escolha, porque todas as manhãs eu e meu maridos acordávamos exaustos. Por causa dessa possível intolerância, trocamos o leite Nan confort para o aptamil soy, os gases diminuiram quase por completo mas outro problema surgiu: ele não evacuava, chegou a ter uma fissura anal. Tive que usar nele supositórios de glicerina e depois uma gastro, me indicou o remédio Lactulona- que é um regulador intestinal, que foi muito bom para ele.
Na última consulta ao seu pediatra, relatei o problema de não evacuar por dias e ele me pediu para voltar a dar para ele o Nan Confort. Nos primeiros dias, tudo ok. Mas no final da semana retrasada,o corpo do Joaquim ficou cheio de bolinhas vermelhas.Eu não me desesperei tanto porque ele não teve febre, em momento algum. Fomos até o CIAS- Unimed, porque era final de semana, e para minha surpresa não conseguimos ser atendidos pela quantidade de crianças que estavam esperando serem consultadas.
Muitas apresentando o mesmo sintoma: a pele cheia de manchas vermelhas. Fiquei com medo de ficar com ele lá, porque uma mãe saiu do consultório dizendo que seu filho estava com sarampo mas que o resultado só iria sair depois de três horas de espera. Nisso, ela iria esperar com a criança, na sala de espera, o resultado sair. O fato, é que se fosse mesmo sarampo poderia passar para as outras crianças que estavam lá. Voltamos para casa! As manchas sumiram, Joaquim passou a dormir melhor e com isso, conseguimos tira-lo da nossa cama. Outro probema surgiu: passou a vomitar o leite depois de algumas horas. Tem dias que tomava e nada acontecia, outros dias tomava o leite e passava mal. Podia ser coincidência mas ele vomitava, nos dias que dava alguma coisa para ele comer, principalmente banana. ( O bebe não come absolutamente nada de sal e não come quase nenhuma fruta). A única coisa que ele aceita bem é: iogurte, água de coco e sucos. Já fiquei bem preocupada quanto a isso, mas o pediatra falou para eu não me preocupar. Cada criança aceita o alimento de uma forma, e me falou para não ficar insistindo. Segundo ele, uma hora ele irá aceitar.
Bom… depois disso tudo, começou a evacuar todos os dias, para nossa alegria. No começo que nem uma pasta e depois em forma de diarréia amarelada e em algumas vezes até meio esbranquiçada. Hoje, foi em forma de jatos. O que me preocupou porque ontem, ele vomitou duas vezes de noite e uma vez, hoje de manhã..só tomando leite.Liguei para o médico e ele me pediu para suspender o Nan Confort e voltar para o Soy. Comprei uma lata do Nan Soy para testar e ver se ele resseca menos que o Aptamil. Até agora não vomitou e não apresentou mais diarréia.
Para não ter fim…ainda me pergunto se realmente pode ser intolerância ou alguma virose. Porque o Henrique pegou uma virose semana passada e também teve diarréia.Mas nada de vômito e manchas na pele.
Confesso, que tenho uma certa raiva desses pediatras que nos atendem por telefone. Poxa vida, ainda perguntei se não era melhor eu leva-lo no seu consultório para ele dar uma olhada no Joaquim pessoalmente, mas ele me falou que não era necessário. Era só trocar o leite.
Para finalizar…Nasceu o primeiro dentinho no Joaquim, então dá para imaginar a dor que ele está sentindo né? super incomodado, porque além de ter rompido o primeiro dente, o do lado também está nascendo. Comprei o Camomilina C, que eu até já falei sobre ele aqui no blog e super indico. Usei nesta mesma fase, no Henrique e foi ótimo. Além disso comprei o floral da linha Bio Florais (Linha Baby) – Hora do sono, em uma farmácia de manipulação. São 4 gotas, 3x ao dia e já estou vendo um ótimo resultado.
A linha BABY é direcionada às crianças de 0 a 2 anos, e pode ser ser administrada desde o nascimento e visa ajudar na daptação do bebê ao seu cotidiano, promovendo o bem estar e conforto em cada situação, sublimando as sensações perniciosas.

Quarto azul e vermelho para meninos

No post de hoje vou mostrar referências de decoração de quartos para meninos nos tons vermelho e azul! Ficam super chiques e cheios de estilo!Essas duas cores são um clássico para quartos de pequenos e com certeza nunca sairão de moda!
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Impondo limites aos filhos

Olá Mamães de Plantão,
Conforme os filhos vão crescendo nosso desafio de educa-los vai aumentando, vocês não acham? As vezes fico com medo de estar sendo “mole” demais e não sei se minhas atitudes são corretas. Encontrei uma matéria muito interessante sobre como dar limites aos filhos que me fez pensar se realmente estou agindo da melhor forma para que eles sejam adultos seguros e felizes.
Vejam algumas das dicas que a Diane define para dar limite aos filhos e melhor educá-los.
1. Não se explique demais
“Quando pedimos para uma criança fazer algo ou para parar de fazê-lo, nosso hábito é de seguir com uma grande explicação de porquê tal ação é necessária. Se nossos filhos não respondem à primeira explicação, pensamos que ela não teve apelo para eles (ou que eles apenas não a entenderam) e, então, gastamos tempo e energia em tentar convencê-los novamente”, explica Diane.
Se a criança não entendeu porque está sendo solicitada a fazer ou deixar de fazer algo, dificilmente ela será convencida por mais e mais explicações. O que ela precisa entender é que tudo o que você pede é para o bem dela – e assim será até ela crescer.
2. Não dê mais de um aviso
“Ao dar várias chances e avisos, nós mostramos às crianças que não acreditamos naquilo que dizemos e que não esperamos uma ação efetiva até darmos muitos e muitos avisos”, diz Diane. “A maioria das crianças entende que enquanto os pais estão nesse ‘modo de aviso’, nada irá acontecer com elas”. Portanto, seja firme.
3. Não adule
Você se pega usando frases como “se você arrumar seu quarto, ganha um chocolate” ou “faça toda a lição e te dou um brinquedo” com frequência? Pense melhor. “Quando os adultos se esforçam adulando e coagindo as crianças para que elas façam o que devem, isso significa que só os pais estão fazendo o trabalho duro, enquanto os filhos esperam uma recompensa convincente o bastante para encorajá-los a começar uma tarefa que não é mais que obrigação deles”.
4. Não suborne
As crianças devem ser acostumada a agir dentro de um senso de obrigação. “Se o único jeito de conseguirmos fazer com que as crianças façam o que mandamos é oferecendo algo, nos deixamos vulneráveis a ter que pensar em maiores e melhores ‘mimos’ com o tempo. Além disso, essa ação dá às nossas crianças a permissão de perguntar ‘o que você me dará se eu fizer isso?’ – e esse não é um bom hábito para se encorajar”, resume Diane.
5. Não ameace
Ameaças funcionam com “se você não fizer isso.. então eu irei…”. Diane explica que, assim, você abre um contrato e isso dá margem para a criança negar a oferta. “Aprendi essa lição muito cedo com o meu primeiro filho. Quando dizia ‘Robert, se você não guardar seus brinquedos agora, não iremos ao parque essa tarde’, ele apenas respondia ‘tudo bem’. E eu ficava sem saber para onde ir”, relembra.
“Outro problema em ameaçar é que, se você fala que irá fazer algo, é obrigado a cumprir isso. A maioria das ameaças que tem como objetivo persuadir a criança a fazer o que foi pedido nos pune mais do que a elas”, explica Diane. E exemplifica: “Os pais ameaçam: ‘Se você não fizer isso imediatamente, não verá mais TV pelos próximos três dias’. É mais provável que a vida de quem fique mais difícil com essa ameaça?”.
6. Não puna
Segundo Diane, algumas crianças aprendem através das punições, mas muitas se tornam ressentidas, irritadas e se sentem tratadas de forma desleal. “Também, se usarmos a punição, nossos filhos podem simplesmente aprender como aguentá-las – e voltarem a fazer aquilo que tentamos evitar”, afirma.
Mas se os pais deixarem de explicar, avisar, adular, subornar, ameaçar e punir, o que eles podem fazer? Diane sugere uma estratégia simples, com três passos: peça, diga e aja.
7. Peça uma vez só
Diane recomenda que os pais simplesmente peçam o que deve ser feito e observem a resposta do filho. Isso dará a eles uma informação importante. “Quando as crianças se negam a fazer o que foi pedido, eles usualmente expressam uma das três formas a seguir: tristeza, irritação ou distanciamento”, ensina ela.
A tristeza é simbolizada por chateação. “Eles parecem ofendidos e dizem ‘por que eu?’”, descreve. A irritação se manifesta em confronto: “eles discutem e acusam você de ser injusto com eles”. O distanciamento é caracterizado por indiferença. “Eles ignoravam você, olham para outro lado e continuam o que estão fazendo”, completa Diane. “Tudo isso significa que a criança não fará aquilo que pediu”. Mas como reagir?
8. Diga de maneira enérgica
Vá até o seu filho – isso pode ser um pouco difícil para os pais, pois significa que eles terão que parar aquilo que estavam fazendo, levantar e ficar do lado da criança”, orienta Diane. Segundo ela, a presença próxima vale a pena. “Uma vez que aparecemos perto da criança, ela sabe que isso significa que ela terá que fazer o que foi pedido”.
A autora recomenda que os pais falem baixo – isso mostra que eles estão no controle tanto da própria voz quanto da criança – e que olhem seu filho nos olhos.
9. Aja
Se seu filho não respondeu a nenhuma das ações anteriores, você precisa fazer algo. “A coisa mais efetiva que você pode fazer é usar a ‘distância emocional’ até que ele esteja pronto para fazer o que foi pedido”, aconselha Diane. “Pegue-o no colo ou pela mão e o leve para o quarto. Diga firmemente ‘você é bem-vindo para se juntar à família assim que estiver pronto para fazer o que pedi’, e deixe-o sozinho”, completa. Lembre-se: o seu filho tem o poder de se reunir à família ao fazer o que lhe foi pedido.
Quando as crianças são maiores – e tirá-las do lugar é mais difícil – Diane recomenda que os pais apenas determinem consigo mesmos: “eu não farei nada até que ele esteja pronto para fazer aquilo que eu pedi”. E continuem com o que estiverem fazendo, normalmente. “Quando a criança aparecer com um pedido, você pode calmamente lembrá-la de que ficaria feliz em atendê-la, assim que ela fizer aquilo que foi estabelecido (e ignorado) anteriormente”, diz a autora. “Ele pode fazer duas ou três tentativas para chamar sua atenção, mas vai acabar entendendo que precisa fazer o que foi solicitado pelos pais”, finaliza.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Receitas de papinhas doces

papinha
Com a introdução sólida dos alimentos sólidos na vida do bebê, chega um momento em que não sabemos mais o que oferecer para eles, não é verdade?
Trouxe algumas receitinhas de papinhas doces que fizeram muito sucesso por aqui:
Purê de banana com abacate
Ingredientes:
1/2 banana bem madura
1/2 avocado (ou 1 colher de sopa de abacate)
Amasse com o garfo em separado e depois misture.
Faz diferença amassar separado e depois misturar.
Papinha de pêssego com banana
Ingredientes:
1 pêssego pequeno maduro
2 colheres (sopa) de banana madura amassada
1 colher (sopa) de leite materno ou infantil
Cozinhe o pêssego em água fervente até ele ficar bem molinho. Depois espere esfriar o suficiente para conseguir manusear, após retire a pele. Bata o pêssego e a banana no liqüidificador. Remova e incorpore o leite escolhido batendo com um garfo.
Papinha de maçã
Ingredientes:
1 maçã madura doce
60 a 80 ml de água
Lave, descasque e tire o miolo da maçã, cortando em pequenos pedaços. Ferva a água em uma panela pequena. Adicione os pedaços da maçã à água fervente, tampe e cozinhe em fogo baixo por 10 minutos ou até a maçã ficar macia. Olhe de vez em quando para saber se há necessidade de acrescentar água. Deixe esfriar e bata a maçã e a água no liqüidificador (ou processador – eu prefiro!) até a maçã ficar com uma consistência de purê.

Passo a passo para fazer o famoso charutinho (que ajuda os bebês a acalmarem-se)

Já falei aqui no blog milhares de vezes sobre a técnica do charutinho (aqui, aqui, aqui, entre outros posts), que consiste em enrolar o bebê para deixá-lo mais tranquilo e relaxado (e acalmá-lo nas crises de choro). E hoje eu volto a tocar nesse assunto, só que para mostrar, em vídeo, o passo a passo de como enrolar de forma que o bebê fique seguro e confortável (e ensinando um macete pessoal que eu descobri fazendo charutinhos com o Leo).
A técnica do charutinho funciona porque os bebês, principalmente nos três primeiros meses de vida, sentem a necessidade de reproduzir aqui fora o ambiente que tinham dentro do útero e, lá dentro, eles viviam apertadinhos. Então, faz todo o sentido a ideia do charutinho, né? Já que enrolar os bebês é uma forma de fazer com que eles sintam a mesma proteção que tinham dentro da nossa barriga (Isso é melhor explicado através da teoria da Exterogestação, sobre a qual eu já falei aqui no blog. Confira.).
cueiro 2
Toda mãe de primeira viagem já deve ter recebido da própria mãe, da avó, da sogra ou de qualquer outra mulher mais experiente na arte da maternidade uma dica certeira para aliviar a cólica do bebê e fazê-lo parar de chorar. Pois uma técnica muito popular há algumas décadas e esquecida pelas mães mais jovens pode, sim, ser eficaz: envolver o bebê no cueiro.
A técnica consiste em enrolar o bebê em uma mantinha, formando uma trouxinha que o mantenha imobilizado.
Nos Estados Unidos, o pediatra Harvey Karp ganhou popularidade ao divulgar um método para acalmar bebês que resgata a técnica do cueiro. Em seu livro, publicado no Brasil com o título “O Bebê Mais Feliz do Pedaço” (Planeta), atualmente esgotado, ele defende que, para fazer o bebê parar de chorar, são precisos cinco passos, dos quais o primeiro é enrolá-lo em uma mantinha –o cueiro justinho faria com que o bebê se lembrasse da vida intra-uterina e se sentisse seguro e aquecido.
Dizem que o cueiro ajuda a diminuir as cólicas porque aquece o corpo do bebê, incluindo o intestino. Além disso, o calor remete o bebê ao ambiente do útero, no qual a temperatura costuma ser de aproximadamente 35ºC. Imobilizada e quentinha, a criança relaxa, gasta menos energia, seu metabolismo diminui e ela fica calma.
Em bebês prematuros, essa preocupação com a temperatura é ainda mais importante, já que, neles, o centro termorregulador ainda não é maduro o suficiente para manter a temperatura adequada, levando-os a ficar com o corpo mais frio. Algumas vezes, eles ficam “empacotados” mesmo dentro da incubadora. Quando atingem de 1,8 kg a 2 kg, porém, já são capazes de manter a temperatura corporal.
Cuidados
O cueiro não compromete o desenvolvimento motor da criança, mas é preciso tomar alguns cuidados. Um deles é manter a dobra do cueiro na altura do pescoço da criança –caso a dobra fique no alto da cabeça, por exemplo, o bebê pode “afundar” no cueiro e ter dificuldade para respirar.
“A idade é um fator importante.Com quatro meses,por exemplo, o bebê já é muito ativo, já começa a se movimentar mais. Se estiver embrulhado e virar de bruços, não consegue desvirar ou levantar a cabeça. O cueiro pode ser utilizado para acalmar ou aquecer o bebê, nesse tipo de situação. No dia-a-dia, o melhor é deixar a criança à vontade.

Dica simples, prática, infalível para aquecer a cama nesse inverno

Quem mais está sofrendo por aí com as baixas temperaturas? Nossa, por aqui tem sido feio, viu! E na hora de ir para cama dá aquele arrepio na espinha.
Pois se é desconfortável para nós deitar numa cama gelada, é também para nossos pequenos. Disso não tenho dúvidas. E foi por isso, pelo fato de uma cama gelada ser tão ruim para crianças quanto para adultos, que eu resolvi compartilhar essa dica tão bacana que o meu amigo Bruno Kim postou na sua página pessoal do Facebook. Assim que eu vi, pedi autorização para dividir com vocês e ele liberou na hora (Bruno é responsável pela ONG Inovar Educação . Dê uma espiadinha para conhecer o seu trabalho tão bacana nessa iniciativa).
garrafa para esquentar a cama

garrafas para aquecer camaO frio me trouxe mais uma boa lembrança da minha avó. Ela nasceu na Coreia, onde no inverno a temperatura batia facilmente em -20°C. Como era muito humilde, não tinha calefação em casa então tinha que improvisar. Assim, aprendeu a usar garrafas de vidro com tampas de rosca com água quente para colocar debaixo do cobertor. O seu calor dura apenas algumas horas, mas ajuda muito a esquentar o corpo enquanto a cama e o cobertor vão aquecendo. Já no Brasil, lembro que minha avó sempre esquentava a minha cama com esse método que ela aprendeu na Coreia e nunca vi alguém fazer igual por aqui, que não fossem coreanos (levanta a mão quem fazia isso!).
Estas aqui da foto me foram dadas pelo meu avô uns 10 anos atrás e hoje eu as uso para esquentar a cama dos meus filhos. Estou contando isso para vocês para que possam usar o mesmo método e mais do que isso, para que possam ensinar outras pessoas a fazerem o mesmo, especialmente as de menor poder aquisitivo ou as que vivem em condições precárias e tem dificuldade em lidar com o frio. E além disso, que possamos lembrar de que o inverno é gostoso (eu mesmo gosto mais do que o calor) mas que existem muitos que sofrem nesta estação, como os moradores de rua. Existem muitas campanhas de doação de agasalhos rolando por aí, vamos participar!<3 ‪#‎CoisasDeCoreano‬
Assim que eu vi esse post, entrei em contato com o Bruno e tirei algumas dúvidas. Eu queria compartilhar com vocês essa super dica, mas também queria garantir a segurança de todo mundo (principalmente das crianças), por isso fiz algumas perguntinhas que ele me respondeu. E aqui vão alguns detalhes da técnica da vovó coreana para garantir que a cama/berço ficará quentinha(o) e segura(o):
  • Para fazer essa técnica, o ideal é usar garrafas de vidro com tampa de rosquear (como garrafas de uísque ou vodka). Dessa forma não há o risco delas se abrirem. Ainda, garrafas pet não são indicadas, pois elas podem derreter.
  • A forma correta de colocar as garrafas na cama/berço é enrolando-as numa toalha. Assim, se alguém encostar nelas não corre o risco de se queimar.
  • E o lugar certo de colocar é nas extremidades que ficam mais frias e acabam gelando o resto do corpo. Ou seja, próximo aos pés e às mãos. Com essas partes do corpo mais quentinhas o resto aquece também.
  • Não há um limite de garrafas para se colocar na cama. Você que decide. Só tem que cuidar para também não ficar desconfortável.
  • É indicado colocar as garrafas na cama/berço um pouco antes de se deitar, para já ir aquecendo.
Gente, achei a dica bárbara e não podia deixar de compartilhar com vocês. Tão simples e barato de fazer. Pra ser colocado em prática já!