quinta-feira, 26 de maio de 2016

CUIDADOS ESSENCIAIS AO LEVAR O BEBÊ PARA LUGARES FECHADOS



Veja os cuidados ao levar o bebê na casa de familiares, shopping, transporte público e outros

É preciso ter alguns cuidados especiais ao levar o seu bebê a lugares fechados como shoppings, casas de familiares e em transportes públicos, como ônibus, trem e metrô. Primeiro, é importante respeitar o tempo do bebê. “O ideal é só levar o bebê a locais fechados pelo menos após os 3 meses de vida quando ele já recebeu o primeiro ciclo de vacinas”, orienta a pediatra Rafaella Gasto, do Hospital Leforte. 
É importante esperar este tempo para levar o bebê a locais fechados porque ele ainda não tem imunidade suficiente e será imunizado inicialmente pela mãe através do leite materno. “Em geral, as doenças adquiridas em locais fechados são as respiratórias de origem viral/bacteriana que nem sempre são protegidas por vacinas, porém podem levar ao risco de bronquiolite e até coqueluche, que em bebês abaixo de 3 meses pode ter apresentação grave”, alerta Rafaella Gasto.
A seguir, veja os cuidados ao levar o bebê para passear em locais fechados específicos:
Na casa de familiares e amigos
Antes de visitar seus amigos ou familiares é importante ter alguns cuidados. “Sempre pergunte antes de ir se há alguém doente no local (adulto ou criança) e evite o contato do bebê com esta pessoa ou mesmo cancele a visita”, afirma Rafaella Gasto.
Também é essencial manter o local em que o bebê ficará arejado. “Evite que pessoas beijem ou fiquem tocando no rosto e nas mãos do bebê. Peça para lavarem sempre as mãos ou passem álcool gel antes de pegar no bebê”, conta Rafaella Gasto.
Visitas na sua casa
Evite visitas de muitas pessoas de uma vez em casa, pois com mais gente fica difícil controlar manipulação excessiva com a criança, além de deixá-la mais irritada. “O ideal é estar sempre com um grupo menor de pessoas ao redor do bebê”, diz Rafaella Gasto. Veja outros cuidados importantes ao visitar o recém-nascido aqui.
Shopping, restaurantes e transporte público
Não permaneça com o bebê por um tempo muito prolongado em shoppings, restaurantes, ônibus, metrô, trem, entre outros. “Procure evitar os horários de pico, quando sabemos que estará muito cheio ou em datas comemorativas (véspera de natal ou Dia das Mães, por exemplo). Evite que pessoas estranhas toquem no bebê, principalmente em suas mãos ou rosto. Evite estar próximo a pessoas tossindo ou espirrando”, alerta Rafaella Gasto.
Outros cuidados em locais fechados
Pai, mãe, avós ou cuidadores devem estar atentos ao ambiente e lavar bem as mãos ou usar o álcool gel após pegar em corrimão e portas de locais públicos e logo depois manipular o bebê.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

SAIBA COMO AMAMENTAR



Confira dicas sobre a maneira correta de oferecer o leite materno ao seu bebê

A amamentação proporciona diversos benefícios para a mamãe e o bebê, mas também gera diversas dúvidas. Por isso, selecionamos dicas que irão ajudá-la na hora de amamentar seu filho.
A pega correta
O bebê deve abocanhar o mamilo e a aréola. “Se o pequeno pegar só o mamilo irá causar fissuras, o que possibilita o aparecimento da mastite”, alerta o mastologista AnastasioBerrettini, presidente da Comissão de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). Para conseguir isto, a boca do seu filho precisa estar bem aberta. Note se os lábios do bebê estão invertidos, semelhante à boca de “peixinho”, esta é a posição correta para ele mamar.
O bebê está mamando?
A melhor maneira de descobrir é observar durante a amamentação se o bebê faz movimentos ritmados de avanço e recuo e em seguida engole. Se o seu pequeno faz isso, significa que ele está mamando. Além disso, note se seu seio está esvaziando durante o aleitamento.
Tempo das mamadas
Conforme o bebê cresce, o tempo de cada mamada tende a diminuir. “Em geral no primeiro mês dura de 20 a 40 minutos, depende do pequeno, depois ficam mais rápidas e duram 15 ou 10 minutos”, explica o pediatra Luciano Borges, presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Colocar para arrotar
Coloque o bebê em pé por um tempo quando ele terminar de mamar. “No caso do leite materno, o pequeno arrota pouco, pois não engole muito ar. Deixe-o em pé por 10 ou 15 minutos e depois volte para a posição original, o bebê arrotando ou não”, orienta Borges.
Intervalo entre mamadas
A recomendação é que o bebê seja amamentado na frequência chamada livre demanda, ou seja, a qualquer hora, de acordo com a fome do pequeno. Nos primeiros dias de vida, o recém-nascido costuma mamar com intervalos reduzidos e conforme cresce o espaço de tempo entre mamadas tende a aumentar. “O ideal é que sejam intervalos curtos no mínimo 2 horas e pode variar até 4 horas, dependendo do bebê”, constata Borges.

sábado, 21 de maio de 2016

TOSSE COM CATARRO EM BEBÊ: SAIBA O QUE FAZER

tosse com catarro em bebês

Entenda como prevenir e quais cuidados ter diante da tosse com catarro em bebês

A tosse com catarro em bebês pode ser sintoma de outros problemas de saúde. “Mais comumente das infecções de vias aéreas superiores, que são as gripes e os resfriados. Rinossunusites bacterianas e pneumonia também podem ser causas”, explica a pediatra Tatiana Miranda, coordenadora do Pronto Socorro Infantil do Hospital Leforte.
O que fazer diante da tosse com catarro
É importante procurar o pediatra diante da tosse com catarro em bebês a fim de descobrir qual é a melhor maneira de agir. “No caso das infecções de vias aéreas superiores, se não houver outros sintomas associados, pode-se observar, pois os resfriados e gripes são autolimitados, de duração de 3 a 7 dias, podendo-se amenizar a tosse com inalação, soro fisiológico e lavagem nasal com soro”, afirma Tatiana Miranda.
A tosse com catarro pode ser um sintoma de que o resfriado ou gripe está se tornando uma infecção de via aérea bacteriana, rinossinusite ou pneumonia. “Quando isso acontece geralmente a tosse persiste por mais de 7 dias, a febre costuma ser persistente por mais de 5 dias, pode haver a mudança da coloração do catarro de claro, ou branco para amarelo-esverdeado. Contudo, o mais importante é o estado geral do bebê, ou seja se ele está ou não ativo, mamando e sem desconforto respiratório. Quando o bebê fica prostrado, largado, hipoativo, ou com dificuldade para respirar, aumento do número de respirações por minuto, deve-se procurar o serviço de urgência”, alerta Tatiana Miranda.
Como prevenir a tosse com catarro em bebês
Para prevenir a tosse com catarro em bebês evite fatores que contribuem para a sua persistência. “São eles expor o bebê ao tabagismo, poeira, animais de estimação, ambientes mal arejados e com baixa umidade. Pode-se então fazer uso de umidificadores e não esquecer de manter os bebês bem hidratados no verão, porque a desidratação contribui para a tosse com catarro”, orienta Tatiana Miranda.

PNEUMONIA EM BEBÊS E CRIANÇAS: SINTOMAS, CAUSAS E TRATAMENTO

 Por: Bruna Romaninibebê com pneumonia Foto: Getty Images

Saiba tudo sobre a pneumonia em bebês e crianças e evite que a doença afete ainda mais a saúde do pequeno

A pneumonia em bebês e crianças exige atenção especial. Por isso, é preciso saber reconhecer e como agir diante da doença. Infelizmente, os bebês e crianças são mais propensos a ter pneumonia devido ao sistema imunológico imaturo deles. “A penumonia ocorre, a cada ano, em 3 a 4% das crianças abaixo de 4 anos e 1 a 2% nas crianças pré-escolares e escolares”, revela a pediatra Tatiana Miranda, coordenadora do Pronto Socorro Infantil do Hospital Leforte. 
Fatores de risco da pneumonia em bebês e crianças
Os principais fatores de risco da pneumonia em bebês e crianças são: gripes e resfriados, falta de aleitamento materno, prematuridade, falta de vacinação, contato próximo com adultos doentes, pneumonia anterior, doenças pulmonares congênitas, imunodeficiência e presença de doenças crônicas e entrada precoce na escola.
Causas da pneumonia em bebês e crianças
A pneumonia pode ser causada por bactérias ou vírus e, mais raramente, outros agentes atípicos. “Ela ocorre geralmente a partir de uma infecção de vias aéreas superiores, como gripes e resfriados”, conta Tatiana Miranda.
Sintomas de pneumonia em bebês e crianças
Um dos sintomas da pneumonia em crianças ou bebês é a queda do estado de geral dela. “O pequeno fica menos ativo, apresenta febre associada à tosse, taquipneia, que é o aumento do número de respirações por minuto, e dificuldade e esforço respiratório. Na maioria dos casos existe um quadro prévio de resfriado ou gripe”, diz Tatiana Miranda.
Tratamento da pneumonia em bebês e crianças
Diante dos sintomas da pneumonia em bebês e crianças, medique a febre e procure atendimento médico de urgência. “Após a confirmação do diagnóstico pelo pediatra, siga o tratamento dado pelo médico, a maioria dos casos são leves e podem ser tratados em casa”, afirma Tatiana Miranda.

terça-feira, 17 de maio de 2016

AS FASES DO SONO DO RECÉM-NASCIDO

 Por: Bruna Romanini Foto: Getty Images

Conheça como é cada estágio do sono do seu recém-nascido

O sono do recém-nascido é dividido em cinco fases. A seguir, conheça cada uma delas:
Estágio 1: o bebê começa a ficar sonolento até que pega no sono.
Estágio 2: esta fase é chamada REM, em que ocorre o movimento rápido dos olhos. Nesta fase, o bebê pode contorcer-se ou empurrar seus braços ou pernas, e seus olhos se movem sob as pálpebras fechadas.
A respiração é muitas vezes irregular e pode parar por 5 a 10 segundos, uma condição chamada respiração periódica normal da infância , em seguida, começar de novo com uma explosão de respiração rápida , à taxa de 50 a 60 respirações por minuto, durante 10 a 15 segundos , seguido por respirações regulares até que o ciclo se repete. A cor da pele do bebê não muda com as pausas na respiração e não há motivo para preocupação. Os bebês geralmente superam respiração periódica por volta da metade do primeiro ano.
Estágio 3: nesta fase o sono do bebê é leve e a respiração torna-se mais regular. O bebê fica menos ativo durante esta fase.
Estágio 4 e 5: Nesta fase ocorre o sono não-REM profundo ( também conhecido como sono tranquilo ). O bebê para de se contrair e realizar outros movimentos e cada vez mais entra em um sono profundo. Esta é a fase mais dificil de acordar o bebê.
Saiba mais sobre o sono do recém-nascido aqui. 
Fonte consultada:
Academia Americana de Pediatria

SAIBA COMO FAZER O BEBÊ DORMIR

Por: Bruna Romanini 
 Foto: Getty Images

Confira atitudes que vão fazer seu bebê dormir como um anjinho

Por incrível que pareça, a melhor forma de fazer o bebê dormir é não fazendo ele dormir! “É um erro conceitual, ninguém faz os outros dormirem, nós deixamos que o outro durma”, explica Renata Konzen. Assim, se o bebê chora, os pais devem acalmá-lo e colocá-lo para dormir. “Até os 40 dias você coloca o bebê no berço e eles dormem. Depois disso, começam a enxergar melhor e querem ver o mundo e fica difícil para o bebê tomar a decisão de ir dormir”, diz a consultora familiar Renata Konzen, autora do livro Durma Tranquila: O sono de bebês de 0 a 6 meses.
Claro que os pais podem contribuir para que o bebê durma. “O trabalho dos pais é dar apoio emocional e ajudar o bebê a se acalmar quando ele não consegue fazer isso sozinho”, afirma Renata Konzen.
Para tranquilizar o pequeno os pais podem:
  • Caminhar e balançar um pouco a criança no colo. “Isso funciona porque quando estava na barriga da mãe ela ficava no balanço do caminhar”, destaca Renata Konzen;
  • Colocar o bebê apoiado na barriga também é uma ótima ideia. Deixe a cabecinha do pequeno bem abaixo do seu pescoço, ele ficará de frente para você, barriga com barriga;
  • Até os três meses é válido colocar o bebê em um embrulhinho com o cobertor. Faça assim: coloque o cobertor em forma de diamante e coloque o bebê em cima, com a cabeça para fora da parte mais larga, de modo que os pezinhos ficam na ponta. Dobre a ponta direita e coloque-a em torno do lado esquerdo do bebê, deixando apenas o braço esquerdo do pequeno de fora. Depois, pegue a ponta do cobertor, traga para cima e coloque-a no peito do bebê. Por fim, dobre o lado esquerdo e coloque a ponta sob o bebê. Pronto!
  • Veja outras maneiras de acalmar o bebê aqui.
Criar um ritual de sono também ajuda. “Assim o pequeno irá se acalmar e pegar no sono”, explica a pediatra Lucila Bizari F. do Prado, presidente do departamento de sono da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
Primeiro, os pais precisam perceber quando a criança está começando a ficar sonolenta. Então, começam a realizar o ritual. É importante que façam sempre a mesma sequência, assim com o passar do tempo o bebê irá entender que é hora de dormir.
Algumas boas atitudes que podem fazer parte do ritual e irão ajudar o pequeno a pegar no sono são: começar a falar mais baixo, desligar a televisão e outros eletrodomésticos, dar um banho no bebê e cantar uma canção de ninar. Acostumar o bebê a ter uma naninha também é interessante. Assim, sempre que ele receber a naninha, vai entender que é a hora de dormir.
Assim que estiver calminho, o bebê provavelmente dará alguns sinais de que quer dormir. “Bebês pequenos coçam a orelhinha, esfregam o olho e em bebês com a pele clara em baixo da sobrancelha fica mais vermelhinho. A partir destes sinais os pais podem levar a criança para dormir, colocá-la no berço e deixá-la dormir sozinha”, orienta Renata Konzen. Então, não coloque o bebê já dormindo no berço, pois assim ele não irá aprender a dormir.
Evite horários determinados
Com o tempo, seu bebê irá estipular os seus horários de sono. Afinal, é muito difícil para os pais determinar o horário do sono, simplesmente porque se o pequeno não quer dormir, ele não irá dormir. Mas saiba que com o tempo, os bebês tendem a criar sua própria rotina de sono. “Muita gente fica preocupada com o horário, isso não é importante. O importante é que sempre que o bebê tenha sono, ele seja colocado para dormir”, observa Renata Konzen.
Assim, não é necessário criar uma rotina de sono. “O que fazemos é ajudar o bebê a conseguir dormir e uma vez que ele consiga dormir você vai ver que ele cria uma rotina perfeita, dormindo todo dia no mesmo horário”, explica Renata Konzen.
Veja outras ótimas dicas de como colocar o bebê para dormir nesta outra reportagem do portal BebêMamãe.com. 

domingo, 15 de maio de 2016

SINAIS DE QUE HÁ ALGO ERRADO COM A SAÚDE DO BEBÊ

Por: Bruna Romanini

Foto: Getty Images

Perda de peso, mamar menos, fazer pouco xixi são só alguns destes sintomas, veja outros

Quando algo não vai bem com a saúde, o bebê dá diversos sinais! A seguir listamos os principais sintomas de que o bebê não está bem de saúde. Diante de qualquer um desses sinais é essencial entrar em contato com um pediatra ou levar o bebê ao pronto socorro. Confira:
Perda de peso
A perda de peso pode ser um sinal de que há problemas de saúde com o bebê. É normal que o bebê perca de 10 a 15% de peso após o nascimento. Contudo, ele irá recuperar esse peso entre 7 e 10 dias de vida e após isso é esperado que o bebê ganhe de 20 a 25 gramas por dia. “O bebê perde peso quando está doente. Essa é uma idade em que ele tende a ganhar e não perder peso”, destaca a pediatra Fabíola Peixoto, do Hospital Leforte.
 Febre
Mais importante do que a temperatura da criança em si é o seu comportamento. “Se ela estiver com febre de até 38 graus, mas continuar comendo bem, brincando e tranquila, há menos razão de preocupação que no caso de uma criança com febre de 37,8 graus junto com choro inconsolável ou prostração”, conta Fabíola Peixoto.
Se o bebê tem menos de três meses e está com febre desagasalhe-o um pouco, espere meia hora e meça de novo a febre. “Se a temperatura continuar acima de 37,8 graus, procure o médico ou um serviço de saúde o quanto antes. No caso de bebês de menos de 1 mês, qualquer febre deve ser avaliada imediatamente pelo pediatra, que provavelmente pedirá exames de laboratórios para descartar a possibilidade de uma infecção bacteriana”, observa Fabíola Peixoto.
Procure o médico se seu bebê estiver agindo estranho, se começar a chorar muito mais do que chora normalmente ou se estiver muito parado, sem interesse em mamar ou comer. Saiba mais sobre febre do bebê aqui.
Não mama bem
Quando o bebê deixa de mamar ou ingere menos leite materno do que antes, especialmente se aliado à isso ele tem muito sono, chora ou se mexe de modo diferente do habitual, é preocupante. “São muitas as doenças que podem causar isto. Por isso, é essencial buscar ajuda do pediatra”, diz Fabíola Peixoto. Saiba que conforme o bebê cresce, ele começa a mamar de forma mais eficiente, então consegue mamar mais em menos tempo, por isso, tome cuidado para não confundir isso com o bebê deixar de mamar.
Faz pouco xixi
Quando o bebê urina pouco, tem a boca seca e/ou a moleira baixa ele pode ter desidratação. “Este problema de saúde põe em risco a vida do bebê”, alerta Fabíola Peixoto. Saiba que o bebê que mama bem precisa ter pelo menos seis fraldas de urina por dia.
Fraqueza e falta de interesse
Não é normal e nem saudável que o bebê fique fraco, muito cansado ou passe a demonstrar falta de interesse, especialmente pela comida. Estes problemas podem ocorrer em decorrência de doenças graves.
Respiração rápida ou dificuldade em respirar
Quando o bebê começa a apresentar respiração rápida ou dificuldade respiratória isto pode ser sinal de pneumonia, que pode ser mortal para os pequenos. Saiba mais sobre pneumonia em bebês aqui. 
Pele azulada
Quando o bebê apresenta lábios e rosto azulados isto pode ser sinal de pneumonia, problemas no coração ou alguma doença congênita.
Pele amarela
Quando a pele do recém-nascido apresenta a coloração amarela pode ser icterícia. Saiba mais sobre o assunto aqui.
Umbigo ou pele vermelha
Quando o bebê apresenta a pele do abdômen ou o umbigo vermelhos ou com pus é preciso entrar em contato com o pediatra o quanto antes.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

INMETRO LANÇA NOVAS REGRAS PARA OS BERÇOS

Por: Bruna Romanini

Foto: Getty Images

Entenda qual é a nova regulamentação para aumentar a segurança dos berços

O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) aperfeiçoou as regras de segurança para os berços dos bebês. A principal mudança envolve a proibição das grades laterais móveis no berço.
Além de serem seguidas pelos fabricantes de berços convencionais, as novas regras do Inmetro também valem para:
  • Berços dobráveis (que podem ser desmontados ou dobrados para o transporte sem o uso de ferramenta);
  • Berços conversíveis (berços que se transformam em mini camas, entre outros);
  • Berços pendulares, que permitem o movimento em qualquer direção;
  • Berços de balanço, que imitam o movimento de ninar;
  • Modelos com menos de 90 centímetros de comprimento;
  • Berços artesanais e sob medida.
As novas regras não se aplicam para berços portáteis com alça, os famosos moises, os cercados, os berços para fins hospitalares, cadeiras de descanso e os berços projetados para serem colocados do lado da cama.
De acordo com a publicação no Diário Oficial, a medida foi tomada após diversos relatos de acidentes com os bebês devido às grades laterais móveis.
As mudanças irão afetar 368 modelos de berços registrados e disponíveis no mercado. A partir de agora, fabricantes e importadores terão prazo de 24 meses para deixar de fabricar e vender produtos que não cumpram as novas regras.
Já o comércio terá 36 meses para zerar seus estoques, ou seja, 12 meses a mais que fabricantes e importadores, e começar a vender apenas produtos que atendam aos novos critérios. Veja os cuidados essenciais ao adquirir um berço para o bebê aqui.

terça-feira, 10 de maio de 2016

CUIDADOS NA HORA DE COMPRAR AS FRALDAS DO BEBÊ

Por: Bruna Romanini
Foto: Getty Images

Veja como escolher a fralda mais confortável e segura para seu bebê

Na hora de comprar as fraldas do bebê é preciso ter alguns cuidados especiais, tanto na escolha do produto quanto no planejamento da compra das fraldas. Veja quais são esses cuidados:
Teste as fraldas
Apesar das fraldas atualmente serem muito parecidas, é bom comprar uma pequena quantidade de determinada marca de seu interesse para testar. “Assim, você pode ver se o bebê não irá desenvolver alergias aquela determinada marca e também se a escolha do tamanho foi acertada. Recomendo começar pelas líderes de mercado para ver se não há reações”, orienta a Baby Planner Carol Baldin, do Instituto Mãe.
Evite estocar fraldas
É muito difícil prever quantas fraldas P, M ou G o bebê irá utilizar. Além disso, como foi dito acima, é importante testar as fraldas para ver com qual o bebê irá se adaptar. Então, estocar muitas fraldas acaba não sendo uma ideia boa, pois há o risco de você ficar com uma quantidade muito grande de fraldas que não irá usar.
Varie as marcas
No começo é interessante variar na escolha das marcas. “Cada bebê é único e se adaptará melhor a um determinado tipo de marca ou fralda.  Por isso, em vez de comprar uma grande quantidade de fraldas de uma única marca logo no primeiro mês, é bom investir em quantidades menores de algumas marcas para verificar com qual delas o bebê se adapta melhor. Dessa forma, você ficará mais segura na escolha e evitará gastos desnecessários”, conta a pediatra Fabíola Peixoto La Torre, do Hospital Leforte.
Não especifique quantidades no chá de fraldas
Caso você vá realizar o chá de fraldas, o estoque é inevitável. “Nesta situação a única recomendação que faço é não especificar o quanto quer de cada tamanho, deixe vir, o pessoal acaba dando uma misturada de tamanhos e tem menos chances de sobrar fraldas”, indica Carol Baldin.
Aspectos para observar nas fraldas
Ao adquirir as fraldas é importante observar aspectos como: acabamento de algodão macio, cintura elástica (que não aperta na cintura e não limita movimentos) e barreiras laterais altas, que evitam os vazamentos.
Note se a fralda é dermatologicamente testada. “Avalie também a capacidade de absorção.  As fraldas de maior qualidade, embora em geral sejam um pouco mais caras, são menos propensas a causar desconfortos, como alergias ou assaduras. E também têm melhor capacidade de absorção, sem vazamentos. Vale a pena investir, pois é um produto que fica em contato constante com a pele do bebê”, explica Fabíola La Torre.
Selo SBP
Ao comprar a fralda note se ela possui o selo da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). É esta entidade que é responsável pela avaliação da qualidade das fraldas. “Para que o produto receba esse selo deve passar por testes rigorosos realizados por profissionais especializados. Além de garantir maior confiança, o selo da SBP garante que a fralda escolhida é uma boa opção”, conta Fabíola La Torre.
Veja quantas fraldas você costuma comprar em média nos primeiros meses de vida do bebê aqui.

PARTO HUMANIZADO: ENTENDA O QUE É E SEUS BENEFÍCIOS

Por: Bruna Romanini

Parto humanizado nada mais é do que um parto que respeita a mãe e o bebê, saiba tudo sobre ele

Muitas pessoas têm ideias erradas sobre o que é o parto humanizado. Este tipo de parto não significa necessariamente parir sem anestesia, em casa, entre outros. “Parto humanizado é um conceito que envolve basicamente o respeito que a mulher precisa no parto. Este parto reconhece a real necessidade da mãe e do bebê no parto. Todas as mulheres deveriam ter direito ao parto humanizado”, explica o ginecologista e obstetra Alberto Guimarães, defensor dos conceitos de Parto Humanizado e fundador da Parto Sem Medo.
Este respeito no parto envolve questões como:
  • Atender demandas na hora do parto
Oferecer água, lanches, permitir que a mulher vá ao banheiro quando quiser, entre outras demandas não causam qualquer problema no parto e são benéficas para o bem-estar da mãe.
  • Permitir que a mulher fique na posição que quiser
Atualmente está mais do que comprovado por pesquisas que parir deitada está longe de ser a melhor posição para o nascimento. De cócoras costuma ser uma das posições mais indicadas, mas acima de tudo, o importante é a mulher parir na posição que quiser. E o parto humanizado permite justamente isso, a mulher pode parir na posição que se sentir melhor e também pode se movimentar durante o tralho de parto, atitude que contribui para o controle da dor.
  • Respeitar as escolhas sobre métodos para aliviar a dor
A mulher não quer analgesia e pretende usar apenas métodos alternativos para aliviar a dor? Tudo bem! A dor está muito forte e a mulher quer uma anestesia? Tudo bem também! É esta a ideia do parto humanizado, serão oferecidos para a mulher os métodos que ela desejar para aliviar a dor.
  • Evitar procedimentos desnecessários na mãe
Procedimentos como a episiotomia, corte do períneo, uso da ocitocina sintética para estimular o parto e cesárea só são orientados em situações muito específicas. Porém, nos partos comuns eles são feitos sem real necessidade. No parto humanizado, estes procedimentos só são feitos quando necessários.  Saiba mais sobre os procedimentos desnecessários realizados na mãe aqui.
  • Evitar procedimentos desnecessários no bebê
Durante e nas horas após o parto, seja ele o normal tradicional ou cesárea, o bebê pode sofrer uma série de procedimentos desnecessários que prejudicam sua saúde. No parto humanizado alguns destes procedimentos só são realizados quando há necessidade e outros nunca são feitos, já que não existem situações em que eles são benéficos pra saúde do pequeno. Saiba mais sobre esses procedimentos aqui.
  • Permitir permanência da doula e obstetriz
A doula e a obstetriz são profissionais de grande importância que contribuem para a boa evolução do parto e dão assistência para a mãe. Permitir a permanência delas durante o processo do nascimento é essencial para um parto com respeito.
  • Deixar mãe e filho juntos após o parto
Em partos tradicionais, especialmente cesáreas, é muito comum o bebê ser afastado da mãe após o nascimento. No parto humanizado isto é diferente, se o bebê estiver bem, ele vai quase que diretamente para o colo da mãe após o nascimento. E isto proporciona uma série de benefícios que você pode ver abaixo.
  • Cuidados ao cortar o cordão umbilical
No parto humanizado o cordão umbilical geralmente não é cortado logo após o parto. Espera-se um tempo, no qual o bebê respira com o pulmão e o cordão, e só depois ele é cortado. Isso fará com que a transição da respiração seja menos traumática.
  • Aguardar a mulher entrar em trabalho de parto
Esperar a mulher entrar em trabalho de parto e não realizar cesáreas agendadas ou mesmo cesáreas desnecessárias costuma ser um dos principais pontos do parto humanizado.
Benefícios do parto humanizado
  • Foco na mãe e no bebê
Como o principal ponto do parto humanizado é o respeito à mãe e ao bebê, o resultado é que a experiência do parto será o mais positiva possível para ambos. Este tipo de parto previne a violência obstétrica tanto contra a mãe quanto contra o recém-nascido.
  • Evita que o bebê nasça prematuro
O parto humanizado tem como um de seus princípios aguardar que a mulher entre em trabalho de parto e isto é muito importante para a mãe e o bebê. “Quando o bebê está maduro, seu pulmão produz uma substância e isso faz com que a mãe entre em trabalho de parto. Se você consegue deixar a mulher entrar em trabalho de parto espontâneo, evita-se que o bebê nasça prematuramente”, explica Alberto Guimarães.
  • Melhora a respiração do bebê
O processo de passagem do bebê pelo canal vaginal é importante porque esta compressão ajuda o pequeno a colocar para fora todo o líquido dos pulmões. Assim, ele já nasce respirando melhor. “O trabalho de parto é o processo final de amadurecimento pulmonar”, constata a médica Carmen Simone Grilo, professora do Departamento de Saúde Materno-Infantil da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Assim, os riscos de complicações respiratórias são menores.
  • Mais calmo e alerta
A ocitocina é um hormônio liberado pela mulher durante o processo do parto normal.  Ao entrar em contato com a ocitocina o bebê nasce mais calmo e também alerta.
  • Menor risco de obesidade
Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) comprovou que o parto cesárea aumenta o risco de obesidade em adultos jovens. Isto porque a cirurgia faz com que ocorram mudanças na microbiota intestinal dos bebês. Afinal estas crianças nascidas por meio de uma cesárea não passaram pelo canal vaginal, como acontece com os pequenos que vieram ao mundo via parto normal.
  • Contato entre mãe e filho logo após o parto
O parto humanizado estimula que logo após o parto, o bebê vá para o colo da mãe, desde que esteja bem, neste momento também é estimulada a primeira mamada.  “O contato pele a pele permite o bebê entrar em contato com as bactérias da pele da mãe, são o que chamo de bactérias do bem. Além disso, o bebê irá sentir o calor da mãe e seus batimentos cardíacos, os mesmo que estava acostumado a ouvir dentro da barriga. Se foi parto vaginal as chances da mãe conseguir amamentar aumentam”, conta Alberto Guimarães.
  • Menor risco de morte
De acordo com o Ministério da Saúde, que acompanhou parturientes entre 2000 e 2011, o risco de morte materna de quem realiza cesárea é cerca de 3,5 vezes maior do que das mulheres que optaram por parto normal.
  • Menor risco de infecção
Como não é um procedimento cirúrgico, o risco de infecção de mulheres que fizeram o parto normal é muito menor do que aquelas que optaram pela cesárea. Segundo o Ministério da Saúde, que acompanhou parturientes entre 2000 e 2011, o risco de infecção materna após o nascimento do bebê é cinco vezes menor em mulheres que optaram pelo parto normal do que aquelas que fizeram cesárea.
  • O leite desce mais rápido
A ocitocina liberada durante o parto normal não é importante somente para o bebê, ela também é essencial para a mamãe. O hormônio irá contribuir para uma descida mais acelerada do leite materno.
  • Relação mais próxima entre mãe e bebê
A ocitocina é conhecida como o hormônio do amor, isto porque ela estimula a relação mais próxima entre mãe e filho desde o início. “A ocitocina vai fazer com que eles se vinculem e estimular o contato pele a pele e visual”, observa Grilo.
  • A recuperação é mais rápida
A mulher que realiza o parto vaginal terá uma recuperação muito mais rápida do que aquela que fez uma cesárea, já que este último é um procedimento cirúrgico.
  • Cai o mito da dor
Atualmente existem diversos métodos não farmacológicos e farmacológicos para aliviar a dor do parto vaginal. Saiba quais são eles aqui.
Parto normal X natural X humanizado
É muito comum confundir o parto normal, o humanizado e o natural. Na realidade, o parto humanizado pode ser tanto normal quanto natural. O parto normal é o vaginal, mas que conta com alguns procedimentos, como o uso de anestesia. Já o parto natural, também é vaginal, mas não possui nenhum tipo de intervenção, então os métodos de alívio para a dor são todos naturais, a evolução do parto ocorre sem intervenções, entre outras questões. “O parto natural costuma ser um dos mais humanizados porque respeita o tempo das coisas”, observa Alberto Guimarães.
Saiba que há partos normais que podem contar com procedimentos desnecessários e que, portanto, não podem ser considerados humanizados.
Cuidados especiais
Infelizmente, a realidade do parto no Brasil é muito difícil. Somos o país que mais realiza cesáreas no mundo, a maioria delas é feita sem necessidade. Além disso, a violência obstétrica contra a mãe e o bebê também é constante. Para evitar isto e garantir um parto humanizado, uma boa alternativa é montar um plano de parto. Saiba mais sobre ele aqui.