Confira dicas sobre a maneira correta de oferecer o leite materno ao seu bebê
A amamentação proporciona diversos benefícios para a mamãe e o bebê, mas também gera diversas dúvidas. Por isso, selecionamos dicas que irão ajudá-la na hora de amamentar seu filho.
A pega correta
O bebê deve abocanhar o mamilo e a aréola. “Se o pequeno pegar só o mamilo irá causar fissuras, o que possibilita o aparecimento da mastite”, alerta o mastologista AnastasioBerrettini, presidente da Comissão de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). Para conseguir isto, a boca do seu filho precisa estar bem aberta. Note se os lábios do bebê estão invertidos, semelhante à boca de “peixinho”, esta é a posição correta para ele mamar.
O bebê está mamando?
A melhor maneira de descobrir é observar durante a amamentação se o bebê faz movimentos ritmados de avanço e recuo e em seguida engole. Se o seu pequeno faz isso, significa que ele está mamando. Além disso, note se seu seio está esvaziando durante o aleitamento.
Tempo das mamadas
Conforme o bebê cresce, o tempo de cada mamada tende a diminuir. “Em geral no primeiro mês dura de 20 a 40 minutos, depende do pequeno, depois ficam mais rápidas e duram 15 ou 10 minutos”, explica o pediatra Luciano Borges, presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Colocar para arrotar
Coloque o bebê em pé por um tempo quando ele terminar de mamar. “No caso do leite materno, o pequeno arrota pouco, pois não engole muito ar. Deixe-o em pé por 10 ou 15 minutos e depois volte para a posição original, o bebê arrotando ou não”, orienta Borges.
Intervalo entre mamadas
A recomendação é que o bebê seja amamentado na frequência chamada livre demanda, ou seja, a qualquer hora, de acordo com a fome do pequeno. Nos primeiros dias de vida, o recém-nascido costuma mamar com intervalos reduzidos e conforme cresce o espaço de tempo entre mamadas tende a aumentar. “O ideal é que sejam intervalos curtos no mínimo 2 horas e pode variar até 4 horas, dependendo do bebê”, constata Borges.
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