Saiba como evitar e aliviar as cólicas no recém-nascido
O bebê recém-nascido recém-nascido costuma sentir mais cólicas. “As cólicas são atribuídas à associação de alguns fatores, entre eles a imaturidade dos sistemas gastrintestinal e nervoso central, que, entre outras funções, controla as contrações do intestino. Como o processo de formação e funcionamento desses mecanismos ainda não está completo, ocorrem movimentos intestinais descoordenados que acabam provocando as dores”, explica o pediatra e neonatologista Jorge Huberman.
As cólicas nos bebês costumam diminuir depois de três meses. “Passado este período, os sistemas gastrintestinal e nervoso central adquirem maturidade e as cólicas deixam de fazer parte da rotina da família”, conta Huberman.
Como evitar as cólicas no recém-nascido
A mãe que amamenta pode evitar alguns alimentos que favorecem as cólicas nos recém-nascidos. São eles: alimentos picantes, vegetais da família das couves (couves, brócolis, couves-de-bruxelas, entre outros) e leguminosas (feijão, grão, fava, ervilha, entre outros). “Esses alimentos podem provocar flatulência (gases). Evite leite também. Dê apenas uma mama em cada mamada para que o bebé receba o leite espesso do final da mamada, já que pode ajudar a prevenir as cólicas”, diz Huberman.
No caso de bebês que consomem fórmula, limite tanto quanto possível a ingestão de ar. “Experimente uma mamadeira anti-refluxo, que reduz a aerofagia (engolir ar), certifique-se que o seu bebê arrota convenientemente, não mude de leite infantil sem pedir conselho a um profissional de saúde e certifique-se que usa as quantidades adequadas de pó e água nos preparos”, orienta Huberman.
Dicas para aliviar as cólicas
Massageie a barriga do seu bebê no sentido dos ponteiros do relógio. “Coloque na barriga do bebê uma bolsa de água quente, cuidado com a temperatura, embrulhada em uma toalha, o calor é excelente para aliviar a dor, use o carrinho do bebê ou o canguru tanto quanto possível, já que a posição vertical pode ajudar a aliviar a dor do seu bebê”, conta Huberman.
A amamentação acalma a dor intestinal e o seu bebê irá querer mamar o tempo todo. “O risco é, claro, uma alimentação excessiva, resultando em – você adivinhou – dor de barriga”, afirma Huberman.
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