segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Doenças infantis e imunizações

Consulte o calendário de vacinação personalizado para o seu filho 

Após o nascimento, já na própria maternidade ou hospital, seu bebê será imunizado contra uma série de doenças. O calendário oficial de imunizações do Brasil, o PNI (Programa Nacional de Imunização), prevê que todas as crianças sejam vacinadas contra mais de 10 tipos de infecções, incluindo uma série de doses de reforço. Todas essas vacinas podem ser tomadas gratuitamente em postos de saúde ou durante campanhas. 

Além delas, muitos pediatras vêm recomendando algumas outras vacinas já disponíveis no mercado. Boa parte delas está sendo aos poucos incorporada ao programa federal, passando a ser gratuitas, o que é ótima notícia. 

Na primeira vacinação da criança, você receberá a carteirinha de imunizações. Guarde-a com cuidado e leve-a sempre às consultas de rotina no pediatra. 

Veja a seguir quais são as principais doenças que já podem ser evitadas com a vacinação. 

Para ver o calendário de vacinação, tanto público como privado, clique aqui.

Hepatite B - A hepatite B é uma inflamação no fígado causada por um vírus, transmitido por sangue ou secreções do corpo. 

Tuberculose - A tuberculose é uma infecção que geralmente afeta os pulmões, mas pode também atingir outras partes do corpo. O chamado Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch é transmitido por gotículas de secreções respiratórias espalhadas no ar. A doença é mais comum em áreas de higiene mais precária e em locais de confinamento, como presídios e asilos para idosos. A vacina protege contra as formas graves da doença. 

Difteria
 - A difteria é uma infecção bacteriana que afeta principalmente a garganta, e suas complicações podem levar a problemas respiratórios, danos ao coração e ao sistema nervoso e, em casos mais extremos, até a morte. 

Tétano
 - O tétano é causado por uma bactéria que entra no corpo através de ferimentos. Produz uma toxina que provoca enrijecimento muscular geral, causando dificuldade na deglutição e na respiração, podendo ser fatal. 

Coqueluche
 - Causada pela bactéria Bordetella pertussis, a coqueluche é uma doença do aparelho respiratório, conhecida também como tosse comprida. É especialmente grave em bebês. 

Doenças causadas por hemófilos
 - A bactéria Haemophilus influenzae tipo b (Hib) é uma importante causadora de meningites e pneumonias em crianças pequenas. Em locais onde as crianças tomam as vacinas, a incidência cai vertiginosamente. 

Poliomielite
 - O vírus da poliomielite ataca o tecido nervoso do cerébro e da medula espinhal e pode levar à paralisia, geralmente dos membros inferiores. Ele é transmitido através de fezes ou secreções de uma pessoa infectada, e se espalha em lugares onde a higiene é inadequada. Atualmente, a pólio está erradicada no Brasil, mas a vacina continua sendo necessária. 

Febre amarela
 - A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, transmitida por mosquitos contaminados. No Brasil, sua forma urbana foi erradicada, mas a silvestre ainda persiste. Entre os principais sintomas da doença estão febre, dor de cabeça e no corpo, náusea, pele e olhos amarelados (icterícia) e hemorragias.

Pneumonia - A vacina protege contra as pneumonias causadas por bactérias. Na pneumonia, a criança tem os pulmões afetados e pode ter diminuída sua capacidade de respirar. 

Meningite tipo C - A imunização protege contra formas bacterianas de meningite, inflamação da membrana que envolve o cérebro, que pode deixar sequelas e provocar a morte. 

Rubéola
 - A rubéola não costuma ser uma doença grave, mas sua forma congênita, transmitida para um bebê durante a gestação, pode ser bem mais séria, causando surdez, cegueira, problemas cardíacos e até danos cerebrais. 

Sarampo
 - O sarampo é altamente contagioso. No Brasil sua incidência caiu drasticamente devido ao sucesso da imunização, mas as pessoas podem pegar a doença fora do país e transmitir para quem não tiver sido vacinado. Seus principais sintomas são primeiramente prostração, febre, tosse, narriz escorrendo e dor nos olhos, seguidos pelo aparecimento de manchas na pele. As complicações são relativamente comuns, porque o sistema imunológico da criança fica muito fragilizado, e incluem pneumonia e infecções de ouvido. Em casos bem mais raros, as complicações podem afetar o sistema nervoso, causando, por exemplo, meningite ou encefalite. 

Caxumba
 - A caxumba é caracterizada por febre e inchaço na região das glândulas parótidas, que ficam à frente e embaixo das orelhas. Entre as complicações mais graves que pode provocar estão surdez, encefalite e, nos meninos, inflamação dos testículos, o que pode levar a problemas de fertilidade. 

Hepatite A
 - Um outro tipo de infecção viral no fígado. 

Gripe
 - Causada pelo vírus influenza, pode ter complicações como a pneumonia. 

Catapora - A catapora (varicela) é uma doença altamente contagiosa provocada por um vírus. Caracteriza-se bolhas no corpo todo (que acabam cicatrizando e formando "casquinhas"), e sua transmissão acontece através do contato com uma pessoa infectada. O período de maior contágio ocorre dois dias antes do aparecimento das bolhas e segue até a fase das crostas. O maior objetivo da imunização é prevenir complicações, tanto pelo próprio vírus como por infecções bacterianas secundárias na pele. 

Rotavírus - Infecção causada por vírus altamente contagioso, que provoca vômitos e diarreia. 

Baixe aqui o calendário oficial de vacinação em versão para imprimir. 

Há vacinas que doem ou dão mais reação no bebê que outras?

É comum à maioria das vacinas deixar uma sensação dolorida na área de aplicação nas primeiras 24 horas, e cremes e pomadas anestésicos não impedirão essa dor de aparecer. 

"Teoricamente, qualquer vacina pode provocar reações adversas, como febre, dor local ou irritabilidade, além de outros sintomas, mas isso tende a ocorrer mais com a tríplice bacteriana (DTP), a meningocócica e a pneumocócica", explica o pediatra Fábio Picchi Martins, integrante do Conselho Médico do BabyCenter. 

As vacinas injetadas diretamente no músculo da criança (intramusculares), na região da coxa ou do bumbum, costumam incomodar mais do que as aplicadas sob a pele (subcutâneas). 

Segundo a infectologista pediátrica Adriana Melo de Faria, da clínica Imune, no caso das vacinas virais, como contra catapora e febre amarela, a reação pode aparecer mais tarde, entre o quarto e o décimo dia, quando você já até esqueceu que o bebê tomou vacina. No caso da vacina contra catapora, podem surgir algumas bolinhas. Já com a tríplice viral (SRC), pode aparecer um vermelhão na pele, o chamado "sarampinho", que é inofensivo. 

Se tiver qualquer dúvida sobre algum sintoma do seu filho, é sempre melhor procurar o médico e pedir uma orientação, mesmo que seja só por telefone. 

De qualquer jeito, programe-se para ter tempo e dar bastante atenção ao bebê no dia da vacina. Mesmo que ele não tenha sintomas como febre, é possível que ele fique chatinho e irritado, e aí vale dar bastante colo e carinho até o desconforto passar. 

Os especialistas não recomendam mais dar um analgésico antes da aplicação da vacina, porque há indícios de que o remédio possa interferir na eficácia da imunização. 

Febre no bebê

Mãe tira a temperatura do bebê

Meu bebê está com febre. O que fazer?

Febre sempre deixa os pais preocupados -- especialmente se for a primeira do bebê --, mas é importante lembrar que a elevação da temperatura é um processo comum, que vai se repetir muitas vezes na vida da criança. 

Tradicionalmente, considera-se febre uma temperatura acima dos 37 graus centígrados, observada num termômetro colocado embaixo do braço. Mas algumas crianças podem ter a temperatura mais alta, até 37,5 graus, mesmo que não haja nada errado. 

Por isso, os médicos consideram febre mesmo temperaturas acima de 37,5 graus (para alguns médicos, pode ser acima de 37,8). Entre 37 e 37,5 graus, a criança está febril, ou com uma febrícula. 

Como faço para distinguir uma febre sem gravidade de uma mais grave?

Mais importante que a temperatura em si é o comportamento e a idade da criança. Se ela estiver com febre de até 38 graus, mas estiver comendo bem, brincando e tranquila, há menos razão de preocupação que no caso de uma criança com febre de 37,8 graus junto com choro inconsolável ou prostração. 

Procure o médico se seu bebê estiver agindo estranho, se começar a chorar muito mais do que chora normalmente ou se estiver muito parado, sem interesse em mamar ou comer. 

Atenção: Se seu filho tem menos de 3 meses e está com a temperatura acima de 37,8 graus, desagasalhe-o um pouco, espere meia hora e meça de novo a febre. Se a temperatura continuar acima de 37,8 graus, procure o médico ou um serviço de saúde o quanto antes. No caso de bebês de menos de 1 mês, qualquer febre deve ser avaliada imediatamente pelo pediatra, que provavelmente pedirá exames de laboratórios para descartar a possibilidade de uma infecção bacteriana. 

Para bebês acima de 3 meses, observe seu filho por 48 horas se ele tiver febre, e procure o médico depois disso. Mas busque ajuda imediatamente se ele estiver prostrado demais, ou com dificuldade de respirar. No caso de febres acima de 39 graus, é melhor falar com o pediatra mesmo antes das 48 horas. 

Se for a primeira febre do seu bebê e você estiver preocupada, vale a pena telefonar para o pediatra para se tranquilizar. Só evite levar a criança sem necessidade ao pronto-socorro, para não expô-la a outros vírus e bactérias num momento em que o organismo dela já está um pouco fragilizado. 

Que tipo de termômetro devo usar?

O termômetro tradicional é o de vidro com uma coluna de mercúrio dentro. Ele é o usado como padrão pelos médicos, inclusive para comparação com o resultado de outros tipos de termômetro. 

Por questões ambientais, porém, há campanhas contra o uso do termômetro de mercúrio, pois a substância é um metal pesado contaminante. Seu uso foi proibido em 2007 na União Européia (UE). Se você tiver um, pode continuar usando, mas tome cuidado para ele não quebrar e, caso quebre, coloque-o num posto de reciclagem para pilhas e baterias, não no lixo comum. 

Os termômetros digitais são baratos e eficientes, e são usados como o termômetro de mercúrio, tirando a temperatura embaixo do braço (axila).  

Para medir a temperatura, coloque a pontinha metálica do termômetro embaixo do braço do bebê, prestando atenção para que esteja em contato direto com a pele. Espere cerca de quatro minutos, segurando o braço da criança para o termômetro não escapar. 

No caso de termômetros digitais, leia as instruções (há alguns que bipam quando terminam, outros que bipam enquanto medem). Aproveite um momento em que o bebê está calmo, dormindo ou mamando, ou então tente entretê-lo com uma música ou uma história. 

É interessante saber que um termômetro nunca ultrapassa a temperatura real. Por isso, a leitura não será incorreta se o termômetro ficar tempo demais embaixo do braço -- só o contrário. Se ele ficar tempo de menos, a temperatura indicada será menor que a verdadeira.

Existem também termômetros digitais que fazem a medição imediata pelo canal auditivo, no ouvido, ou através da pele da testa. Há até termômetros em forma de chupeta. A rapidez e a praticidade deles é um ponto positivo, mas a temperatura tende a ser mais elevada que a axilar, o que pode confundir os pais, e as medições podem variar bastante dependendo da situação.

Além disso, eles custam até dez vezes o preço de um termômetro comum. 

Se você quiser utilizar algum desses termômetros inovadores, uma boa dica é levá-lo numa consulta com o pediatra e pedir a ele que mostre a você como usar, e qual temperatura é considerada febre com aquele equipamento. Outra dica é "treinar" o uso quando a criança não está com febre, comparando com o resultado do termômetro tradicional. 

Como baixar a febre do bebê?

Você só precisa baixar a febre do seu filho se ele estiver se sentindo desconfortável demais (chorando o tempo todo, reclamando, vomitando), ou se ele já tiver tido uma convulsão febril alguma vez (leia abaixo sobre as convulsões). 

Sempre fale com o pediatra antes de dar qualquer remédio pela primeira vez. O melhor é, na consulta de rotina, já perguntar o que fazer no caso de febre. Há vários tipos de antitérmicos, mas o recomendado para bebês acima de 3 meses costuma ser o paracetamol. 

Nunca dê aspirina ao bebê nem a crianças de menos de 16 anos, porque o ácido acetilsalicílico já foi ligado a uma síndrome rara, que pode ser fatal, a síndrome de Reye. Além disso, esse tipo de medicamento pode causar problemas estomacais e hemorragias, porque afeta a coagulação do sangue. 

Durante a febre, mantenha seu filho vestido com as roupas adequadas para a temperatura ambiente, nem agasalhado demais nem de menos. Capriche na ingestão de líquidos -- seja leite materno, fórmula de leite em pó ou, para bebês mais velhos, sopas leves e suco de fruta. 

Uma criança com febre pode ficar desidratada só pela transpiração, mesmo que não esteja com diarreia ou vômitos. Quando a criança está desidratada, o uso de antitérmicos é menos eficaz e pode ser até mais tóxico. Portanto use e abuse dos líquidos, nem que precise dar de colherinha. 

Você também pode dar um banho morno. Se tiver dado um antitérmico, pode dar o banho cerca de 40 minutos depois. Mas o banho não é imprescindível -- só dê se você achar que seu filho vai se sentir melhor. 

É melhor baixar a temperatura aos poucos que muito rápido. O banho precisa ser confortável para a criança, e nunca coloque nada na água da banheira. Não use álcool para baixar a febre. 

Por que a febre aparece?

A febre é uma indicação de que o organismo está combatendo algum tipo de infecção. Os macrófagos, células que patrulham o corpo, estão sempre em alerta. Quando encontram algo estranho -- como vírus, bactérias ou fungos --, eliminam o maior número que conseguem, e ao mesmo tempo pedem ajuda, mandando sinais para o cérebro elevar a temperatura do corpo. 

Só essa elevação já é capaz de matar alguns tipos de bactéria. O processo também parece acelerar a produção de glóbulos brancos e de substâncias que matam os intrusos. Por isso, antes de se apavorar, é preciso lembrar que a elevação da temperatura faz parte do processo natural de combate à infecção, e ela em si não é necessariamente prejudicial ao bebê. 

É frequente que bebês tenham febre depois de tomar vacina; a febre também pode acompanhar um resfriado mais intenso, a gripe, a dor de garganta, a dor de ouvido, doenças respiratórias (como pneumonia), infecções virais e infecções urinárias. 

O que é a convulsão febril?

Quando a temperatura da criança sobe muito rápido, pode acontecer de ela ter uma convulsão: fica pálida, os músculos ficam rígidos ou ela faz movimentos estranhos, e às vezes perde a consciência. A convulsão assusta muito, mas não costuma deixar nenhuma sequela. 

Se por acaso seu filho tiver uma convulsão, você não precisa segurar a língua dele. Ele não vai engoli-la. Apenas tire alguma coisa que esteja em sua boca, como a chupeta ou alimentos. Não o segure, mas tente mantê-lo com a cabeça de lado, para evitar o risco de ele engasgar com a saliva ou secreções. 

Um dado que ajuda bastante o médico é saber quanto tempo a convulsão durou, portanto, se conseguir, olhe no relógio. Normalmente essas crises só duram 20 segundos, e é raro passarem de dois minutos. Se quatro minutos passarem e a convulsão não acabar, a criança deve ser levada para o pronto-socorro. 

Se a convulsão tiver passado e a criança estiver agindo normalmente, não é preciso correr para o hospital. Mas telefone para o médico imediatamente e procure orientações se seu filho convulsionou. Ele pode querer fazer algum exame complementar. 

Os episódios de convulsão normalmente acontecem entre os 6 meses e os 6 anos de idade, mas são mais comuns antes dos 2 anos. A criança tende a ter convulsão uma vez só (felizmente!), e há indícios de componente familiar: se o pai ou a mãe tiveram convulsão febril quando crianças, a probabilidade de o filho ter é maior. 

Convulsões que acontecerem antes dos 6 meses de idade devem ser avaliadas pelo pediatra, porque talvez não se trate de convulsão febril

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Assadura

Bebê trocando fralda

Vou saber se meu filho está assado?

Sem dúvida, porque assaduras são fáceis de perceber. Certas áreas da pele que ficam cobertas pela fralda -- normalmente na área genital, nas dobrinhas das coxas e perto do ânus -- vão ficar vermelhas e irritadas. 

Às vezes as áreas afetadas têm um aspecto ressecado, outras vezes úmido, e também podem aparecer pequenas brotoejas. 

Se a assadura comum não for tratada, pode se transformar em um problema mais sério -- como uma micose, como a candidíase, ou uma infecção bacteriana. 

As micoses por cândida (o mesmo fungo que causa o sapinho e a candidíase vaginal) são mais comuns em bebês que estejam tomando antibióticos. Essas drogas matam as bactérias “boas” que normalmente controlam a proliferação dos fungos. A micose causada pela cândida começa com pequenos pontinhos vermelhos, que vão se multiplicando até formar uma placa vermelha. 

As infecções causadas por bactérias provocam o surgimento de placas amareladas e espinhas de ponta amarela, e podem vir acompanhadas de febre.

Nem sempre a assadura acontece só na área da fralda. Especialmente em regiões quentes, e em bebês gordinhos, elas podem aparecer em outras dobrinhas, como no pescoço ou embaixo do queixo.

Qual é a causa da assadura?

A principal causa é a umidade. Recém-nascidos fazem xixi o tempo todo, e também defecam com frequência. Nem as fraldas com o máximo poder de absorção conseguem tirar toda a umidade do contato com a pele do bebê, que é muito delicada. 

Se a troca de fralda demorar muito, é quase certo que haverá assadura. Mas o problema pode aparecer também mesmo com trocas frequentes e com todo o cuidado, dependendo da sensibilidade da pele de cada criança.

Bebês mais velhos podem acabar tendo assaduras em decorrência de mudanças na alimentação ou de diarreia.

Qual é o melhor tratamento para a assadura?

O melhor remédio é manter o bebê limpo e seco, com trocas frequentes de fralda. Se estiver calor, tente deixá-lo sem fralda por um tempinho, num lugar que seja fácil de limpar (prevendo o tamanho do desastre se ele fizer xixi ou cocô), ou durante uma soneca diurna. Tomar um pouco de sol na área afetada ajuda na cicatrização -- mas só o sol de antes das 10h e depois das 16h, e por uns 15 minutinhos.

Experimente também trocar a marca da fralda descartável, ou então de sabão no caso de fraldas de pano (lembrando que os médicos costumam recomendar, nesta fase, usar sabão de coco). Isso eliminará o problema se a causa principal for alérgica.

Uma assadura normal tem de melhorar depois de cerca de dois dias de tratamento comum, com os cremes tradicionais usados para prevenir a irritação (normalmente à base de óxido de zinco, vitaminas A e D, lanolina, calêndula e óleos). Não use pomadas com corticoides sem falar com o médico.

Se depois desse período de dois dias a assadura não tiver ido embora, ou tiver piorado, procure o médico, pois deve haver algum outro tipo de infecção, fúngica ou bacteriana, que exija tratamento específico.

Como posso prevenir as assaduras?

A melhor defesa contra a assadura é um bumbum sequinho. Siga cinco passos básicos:
  • Troque a fralda do bebê assim que possível, se ela estiver encharcada ou com cocô.
  • Limpe a área dos órgãos genitais do bebê com cuidado depois de cada cocô, e deixe-a bem seca antes de fechar a fralda.
  • Passe uma fina camada de pomada antiassadura no bumbum do bebê, como as de óxido de zinco. Não use talco -- ele pode ser aspirado pelo bebê e ir para os pulmões.
  • Não aperte demais a fralda. É preciso deixar espaço para o ar circular e a pele do bebê poder respirar.
  • Evite o uso de amaciante nas roupas do bebê.
  • Quando seu filho começar a comer alimentos sólidos, não dê muitas novidades ao mesmo tempo. Assim fica mais fácil perceber se a assadura se deve a alguma alergia alimentar.

Confira mais informações sobre assaduras ou a pele do bebê

17 dicas de leitoras para combater assaduras nos bebês

Antes de se encher de culpa porque seu filho está com assaduras, saiba que elas são supercomuns em bebês e crianças pequenas. Às vezes é uma questão de sensibilidade de pele, outras do tipo de fralda e até do lencinho umedecido que você usa.

Veja a seguir como as leitoras do BabyCenter lidaram com assaduras das suas crianças no dia a dia e que tipo de mudança você pode tentar implementar na sua casa para deixar o bumbum do seu filho daquele gente lisinho que toda mãe tanto sonha.

  • "Tentei tratar a assadura usando pomadas próprias para isso, mas não funcionou. Só consegui curar depois que passei a lavar e secar com a toalha o bumbum dele em cada troca de fralda (sem esfregar, só encostando). Depois de 4 dias estava perfeito."

  • "Eu faço um chá de camomila bem concentrado (mais ou menos meio litro) e misturo na água da banheira. Dou banho nela com essa água. O poder cicatrizante da camomila ajuda com a assadura e o cheirinho do chá acalma minha bebê. Depois do banho coloco os saquinhos de chá usados em cima da assadura durante uns cinco ou 10 minutos. Seco muito bem, passo pomada e ponho maisena. Também coloco um pouco de maisena na fralda."

  • "Minha princesa teve assadura quando usei lenço umedecido. Hoje só limpo com água a cada troca e mantenho o bumbum seco."

  • "O meu teve assadura quando comi muito abacaxi. Usei pomada antiassadura e em 2 dias sarou, mas não comi mais abacaxi!"

  • "Meu Vitao teve assadura, acho, em função de uma combinação de lenço umedecido com talco. Tratei com maisena e em 2 dias o bumbum estava branquinho novamente."

  • "Para tratar, aumentei um tamanho de fralda, troquei a marca e tive que, inicialmente, usar uma pomada cicatrizante, além de trocar o creme antiassaduras que usava. Fiz uma revolução! E, claro, nada de paninhos úmidos, somente água e algodão."

  • "Resolvi trocar a fralda a cada 2 horas durante o dia, respeitando o sono; lavar o bumbum sempre que ela fazia cocô durante o dia; limpar o xixi com algodão e água pura; secar sempre com uma fraldinha para garantir que o bumbum ficava seco; passar uma pomada de nistatina com óxido de zinco e por cima pomada antiassadura comum para fixar. Também dei alguns banhos na região com amido de milho (maisena)."

  • "Notei que meu filho assa se eu tomar suco de limão, é só eu tomar que é tiro e queda, ele assa. Eu também não coloco fraldas quentes e de plástico nele, ele só usa fraldas mais fresquinhas e que deixam a pele respirar. Como o calor está de rachar, então passo maisena nas dobrinhas após todo o banho."

  • "Sempre uso algodão e água, nada de lenços."

  • "Num curso que fiz, disseram que o segredo é tirar toda a pomada da troca anterior, pois os resíduos acumulam xixi. E quando ela faz muito cocô, lavo em água corrente."

  • "Eu sempre lavo o bumbum quando ele faz cocô. Uso lenços e loção higiênica quando é so xixi. Não deixo com fralda molhada por muito tempo. No calor, passo fralda molhada nas dobrinhas e algodão embebido em água e maisena."

  • "Maior vilão de assadura é o calor, muito tempo no bebê-conforto."

  • "Minha filha teve assadura pela primeira vez agora, aos seis meses. Isso deve ter ocorrido por conta da introdução da papinha, pois a higiene acontece como desde recém-nascida: água e algodão. Passei uma pomada específica e em dois dias estava bom."

  • "Higienizo minha filha sempre com água e algodão. Lenço umedecido apenas quando não tem como usar a água e algodão, e mesmo assim, quando chego em casa, lavo-a. Com a introdução de frutas e agora papinha, ela faz cocô mais vezes, então começou a ficar vermelho de leve. Estou caprichando na pomoda antiassadura."

  • "Meu bebê ficou esses dias com o bumbum vermelhinho, mas passei polvilho e foi ótimo, no dia seguinte ja estava bem clarinho."

  • "Uma dica ótima que a pediatra me deu foi a seguinte: quando passar a pomada, seja qual for, aplicar bem pouquinha quantidade e espalhar bem, massageando, até a pele do bebê absorver tudo. Fazendo desta maneira, além de proteger a pele do bebê, trata também.Estou seguindo a dica e está dando certo. Além de tudo, ainda economizo uma fortuna em pomada!"

  • "Pego uma colher de óleo de cozinha e vou colocando maisena até virar uma pasta. Passo toda vez que troco a fralda."

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Tomar sol durante a gravidez exige cuidados

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A grávida não precisa evitar a exposição ao sol, mas deve observar alguns cuidados. E usar protetor solar é apenas um deles! Confira dicas de especialistas e saiba como tratar manchas, acnes e espinhas.
Todo mundo gosta de desfilar com um belo bronzeado por aí e para as grávidas não é diferente. O período, no entanto, exige cuidados e intensa hidratação como indica o médico Fernando Freitas, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Estimular os melanócitos, células que produzem a melanina, torna a pele mais saudável e protegida. Porém, durante a gravidez, ela está mais sensível e os cuidados devem ser maiores. A hidratação externa, com cremes e óleos, e a interna, com a ingestão de líquidos como água e sucos naturais, são extremamente importantes.”
Segundo a dermatologista Thais Pepe, do Complexo Hospitalar Santa Joana e Pro Matre Paulista, a gestante é mais propensa a desenvolver melasmas, manchas amarronzadas que lembram o formato de asas de borboleta, além de outras marcas onde a pele está mais esticada, como a barriga. “O ideal é a grávida aplicar filtro de proteção solar a partir do fator 50 e restringir o horário do banho de sol até às 10h e depois das 15h, quando a incidência dos raios ultravioleta é mais amena”, afirma a doutora, que também aconselha o uso de chapéu e guarda-sol.
Como na gravidez a pele tende a ficar mais oleosa, algumas mulheres podem sofrer com acnes e espinhas, especialmente em dias mais quentes quando os poros se abrem. Neste caso, a esfoliação à base de produtos naturais é uma boa escolha e ainda ajuda na absorção dos hidratantes. O tratamento de manchas ou estrias, porém, deve aguardar. “A utilização de ácidos não deve acontecer até o final da amamentação”, recomenda o dermatologista Fernando Freitas.
As futuras mamães não precisam fugir do sol, mas devem se preparar para aproveitá-lo da melhor maneira possível. “Ele ajuda na produção de vitamina D, que auxilia na absorção de cálcio, e não causa incômodo ao bebê”, aponta a dermatologista Thais Pepe.
Por: Raquel Brandão
http://caras.uol.com.br/especial/bebe/post/gravidez-exige-cuidados-pele-tomar-sol#image0

COCEIRA E INFLAMAÇÃO É UM TIPO DE ALERGIA OU APENAS IRRITAÇÃO? IDENTIFIQUE OS SINAIS DA PELE DO BEBÊ

coceira
A pele macia é uma das principais características de um bebê saudável. Por isso, os pais devem ficar atentos ao corpinho do pequeno, pois oleosidade ou ressecamento demais podem indicar algum problema. Além disso, ao notar a presença de bolinhas, rachaduras ou áreas avermelhadas na região do rosto, é possível que o bebê esteja com alguma reação alérgica ou irritação. “Muitas dermatites podem ser facilmente cuidadas em casa. Outras precisam de orientação médica e indicação de tratamentos específicos”, afirma o dermatologista Fernando Passos de Freitas (CRM-106.504).
Segundo o médico, é importante distinguir irritação de alergia após o surgimento de bolhas, manchas ou prurido na pele do bebê. “Geralmente, 80% das reações de pele são listadas como alergias, porém podem ser irritações específicas caracterizadas pelo aparecimento de lesões epidérmicas (camada superficial) e reações inflamatórias na derme (profunda). Já a alergia costuma ser comum em crianças que apresentam problemas respiratórios como bronquite e asma”, acrescenta.
A dermatite irritante e a de contato alérgica se manifestam de formas diferentes. A primeira é uma inflamação resultante do contato com ácidos ou materiais alcalinos como sabonetes, xampus, detergentes ou outras substâncias químicas. Já a dermatite de contato alérgica é causada pela exposição a uma substância ou material em que bebê é sensível ou alérgico, sendo que a reação pode surgir até 48 horas após o contato. “O bebê não apresenta ainda o sistema imunológico totalmente maduro, prejudicando o diagnóstico de uma reação inflamatória ou uma alergia simples. Porém, geralmente ocorre uma irritação que deixa a pele bastante avermelhada e com algumas pequenas vesículas”, destaca o dermatologista.
Alergia ou irritação?
Os sintomas de uma irritação caracterizam-se por inflamação vermelha e bolhas de águas que podem ser acompanhadas de coceira. A irritação costuma ser pontual e rápida. Já as reações alérgicas englobam sinais como coceira na pele, bolhas, inchaço, diarréia ou vômito, sendo que casos mais graves podem causar falta de ar, queda de pressão, desmaios e rouquidão. A reação alérgica pode durar dias. “Independente do diagnóstico, a criança precisa ser levada ao médico imediatamente para avaliação e tratamento adequados”, afirma o médico.
Como saber se o bebê é alérgico?
Em caso de suspeita, o melhor é eliminar as possibilidades. Se a mãe desconfia que o filho tem alergia à poeira, por exemplo, ela deve fazer uma faxina geral tirando cortinas do quarto, tapetes e mantas. Porém, sem ele estar em casa. Deixe-o com alguém de sua confiança para manter tudo em ordem e não lhe causar nenhum mal. “Se os sintomas melhoram,pode ser um bom sinal de que o bebê é atópico(alérgico)”, diz o dermatologista.
Aliás, as chances do bebê sofrer uma reação alérgica são grandes, principalmente se os pais apresentam algum tipo de alergia. E os pais precisam ficar atentos ao surgimento de bolinhas vermelhas na pele, espirros ou dificuldade para respirar. “Normalmente, as crianças atópicas apresentam tendência às irritações cutâneas mais que outras crianças em geral”, afirma.
Cuidados especiais com a higiene 
Devido ao sistema imunológico do bebê ainda ser fraco, é fundamental apostar em hábitos de higiene rigorosos. “As mães devem se preocupar em manter sempre as roupas limpas, lavar as toalhas de banho e depois passá-las para eliminar bactérias. É importante evitar o uso de cobertores e roupas de lã. E as fraldas devem ser trocadas várias vezes ao dia para evitar que ocorra irritações ”, recomenda o médico.
• Algumas medidas podem evitar que o bebê sofra com alergias ou irritações. São elas:
• Na hora do banho, verifique a temperatura da água que deve ficar em torno de 37 graus.
• Dê preferência às toalhas bem macias, com tecido semelhante àqueles usados em fraldas de pano. Evite friccionar demais a toalha na pele do bebê, para não machucá-lo. Faça movimentos bem suaves, para retirar a umidade com o toque da toalha na pele e não com o atrito.
• Para combater as brotoejas que aparecem no corpo do bebê, o vista com roupas fresquinhas e evite lugares abafados para que o bebê não transpire em excesso provocando bolinhas alérgicas.
• Caso o bebê apresente pele seca e com rachaduras, use óleo de amêndoas após o banho para resolver o problema.

DESCAMAÇÃO NA CABEÇA DO BEBÊ: CAUSAS E TRATAMENTOS

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O seu bebê está com casquinhas amarelas na cabeça? Não precisa se desesperar. O seu filho está com dermatite seborréica que também é chamada de crosta láctea do recém-nascido. É muito comum o aparecimento dessa descamação em forma de escamas grossas, amareladas ou acinzentadas no couro cabeludo antes que a criança festeje o seu primeiro aninho.
Segundo o dermatologista Fernando Passos de Freitas (CRM-106.504), a descamação pode ocorrer no couro cabeludo e também nas áreas de sobrancelhas, pálpebras e orelhas.
?A principal causa da crosta láctea ainda é desconhecida. Ocorre devido a alterações na constituição sebácea. O hormônio androgênio que é transmitido da mãe para o filho durante a gestação e a amamentação, estimula a atividade das glândulas sebáceas. O aumento dessa produção forma uma camada gordurosa e descamativa no couro cabeludo?, explica o dermatologista.
Outros fatores que podem contribuir para o surgimento e/ou acentuação do quadro são o calor e a umidade. Tecidos de lã, sintéticos e de flanela retêm o suor que favorece  o aparecimento das casquinhas na cabeça do bebê.
Como posso acabar com a crosta láctea do meu bebê?
Os pais devem estar cientes que a crosta láctea não é uma doença e muito menos algo contagioso. Trata-se apenas de uma manifestação muito comum em recém-nascidos que pode e deve desaparecer com o tempo.
?Ela pode ocorrer mesmo que você lave a cabeça e os cabelos do seu bebê diariamente. Esfregar muito suavemente pode não limpar o excesso de óleo do couro cabeludo. Caso o seu bebê apresentar a dermatite, é importante cuidar das lesões. A falta de cuidados pode transformar essa pequena manifestação em infecção por bactérias ou fungos?, destaca o médico Dr. Fernando Passos de Freitas.
Essa descamação no couro cabeludo não ocorre necessariamente devido à falta de higiene e muitas vezes não tem como ser evitada . Normalmente, a crosta láctea desaparece após os 7 a 8 meses de vida. Alguns cuidados na hora de lavar o couro cabeludo do recém-nascido e o uso correto de xampus podem ajudar a amenizar o problema.
?Existem alguns cuidados preventivos que a mãe deve seguir. O couro cabeludo deve ficar seco após o banho. O correto é pentear todos os dias os cabelos para remover as células mortas e retirar todo o xampu(resíduos). Essas medidas ajudam a evitar o surgimento ou o agravamento da dermatite?, esclarece o dermatologista Dr. Fernando.
TratamentoAs crostas não devem ser destacadas e nem removidas com as unhas porque pode causar infecção. A melhor forma de tratar a dermatite é manter o couro cabeludo do neném limpo e seco.
?Óleos emolientes específicos para o bebê ou de amêndoas podem ser aplicados no couro cabeludo 30 minutos antes do banho. Logo após, lave o cabelo da criança com xampu. Durante a lavagem, a mamãe pode escovar o cabelo com uma escova de pelos macios e deixar o xampu agir por dois minutos. Após o tempo, enxague com água morna e seque suavemente com a toalha a cabeça do seu bebê?, orienta o dermatologista.
As crostas soltas na cabeça podem ser retiradas somente com pentes indicados para bebês. Caso a descamação permanecer depois desses cuidados, procure um especialista para fazer uma avaliação do problema e indicar a melhor forma de tratamento para o seu bebê.
Prevenindo as casquinhas amarelas
Mamãe, preste atenção nessas dicas  , elas são essenciais para ajudar você a cuidar melhor do seu bebê e evitar a crosta láctea:
Atenção na hora do banho
Não se esqueça de verificar se a cabeça do seu filho está seca após o banho. Durante o banho, lave a cabecinha do bebê com um sabonete neutro, esfregando sem muita pressão para combater a oleosidade. Lembre-se que a umidade provoca lesões no couro cabeludo da criança.
Massagem no couro cabeludo
Você pode massagear suavemente o couro cabeludo, enquanto aplica o xampu com o objetivo de destacar as crostas. Deixe as casquinhas ainda na cabeça com o xampu para que elas amoleçam e se soltem com menos esforço.
Remoção das escamas
A mãe deve remover as escamas com óleo mineral aquecido para deixá-las moles e depois limpe o local com água boricada.
CremesCaso as lesões do seu bebê apresentem maior intensidade, o médico pode recomendar o uso de cremes/pomadas a base de corticóides de baixa ou média potência por um período determinado para melhorar o aspecto do couro do cabeludo da criança.
Excesso de roupas
Evite colocar roupas no seu filho que provoquem excessivo aquecimento. Opte por roupas de algodão ou linho. Troque as fraldas frequentemente e suspenda-as em casos mais agravados.
Quando devo procurar ajuda médica para o meu bebê?
Não hesite em marcar uma consulta com o médico quando você verificar uma infecção no couro cabeludo do seu filho. Caso note áreas avermelhadas na cabeça ou desenvolvimento de secreções, é melhor procurar ajuda médica o mais rápido possível. Somente o médico poderá avaliar a gravidade do problema no seu bebê.

Fonte- Dr. Fernando Passos de Freitas (CRM- 106.504) Dermatologista -www.drfernandofreitas.com.br

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Como retirar as crostinhas do couro cabeludo do bebê

Elas são, na verdade, a dermatite seborréica (caspa), uma pequena inflamação de pele sem causa definida
Cabecinha em ordem As crostinhas - um tipo de caspa que surge no bebê - geralmente desaparecem em algumas semanas. Mas é preciso retirá-las para evitar que esse probleminha se intensifique. Conheça o jeito certo e simples de retirar as crostinhas do couro cabeludo do bebê Sabe aquelas casquinhas que, geralmente, surgem na cabeça de alguns bebês nas primeiras semanas de vida? Elas são, na verdade, a dermatite seborréica (caspa), uma pequena inflamação de pele sem causa definida. Isso é o que diz a dermatologista Raquel Vieira Machado, de São Paulo. "O nenê não sente coceira, nem qualquer outro sintoma. E, na maioria das vezes, o probleminha some em poucas semanas", diz Raquel. No entanto, se a dermatite persistir o pediatra deverá analisar melhor o caso. "Será necessário verificar se há fungos ou bactérias associados e indicar medicamentos específicos ", esclarece. Para driblar a questão estética da dermatite, que também pode surgir em outras partes do corpo como a face e regiões de dobrinhas, os médicos sugerem a aplicação de óleo mineral. "O produto hidrata e facilita a remoção das crostas", explica a dermatologista. A coordenadora de enfermagem da UTI Neo-Natal do Hospital e Maternidade Santa Joana, Ana Paula Casa Maior Ferreira, sugere que o procedimento de remoção das crostas seja diário, antes do banho. Confira os passos de como fazer esta tarefa: 1. Antes do banho, com a criança ainda de fraldas, use um chumaço de algodão embebido em óleo mineral e passe levemente sobre as crostinhas da cabeça do nenê. 2. Passe um pente pelos cabelos do pequeno sem usar força. Isso vai fazer com que as crostas se soltem do couro cabeludo. 3. Lave a cabeça do nenê com xampu. Se preferir, use outro chumaço de algodão como esponja para ajudar a remover o óleo da pele. Em seguida, enxágüe. 4. Passe o pente de novo para retirar possíveis resíduos das crostinhas que ficaram suspensas pelos fios de cabelo. SINAL DE ALERTA Uma doença grave também tem como um dos sintomas o aparecimento da dermatite seborréica.Trata-se da doença de Leiner, uma deficiência imunológica, que apresenta outros problemas associados como diarréia, perda de peso e infecções recorrentes (principalmente no pulmão) que podem levar à morte. Por isso, fique atenta! Se as crostinhas teimarem aparecer em seu filho juntamente com outros desses sintomas,procure ajuda médica. Fonte: Bluestar TEXTO: DIANA CORTEZ - MEU NENÊ ON LINE

Cake pop vestido das princesas Anna e Elsa do Frozen passo a passo!

Mais uma ideia linda e criativa para você usar na sua festa!Aprenda a fazer esses cake pops decorado em formato de vestido das princesas Anna e Elsa do filme Frozen.

Nossos kits de princesas!


O video abaixo esta em inglês, mas da para acompanhar o passo a passo certinho de como é a montagem do cake pop, abaixo colocarei outro video em português de como fazer cake pops, ai é só adaptar o formato para fazer a saia das princesas.


Agora um video em português com a receita, não é o mesmo passo a passo do video acima mas esse também ensina a fazer o cake pop de princesas.Da para fazer de diversas formas e personagens.

Mais alguns tutoriais de cake pops vestido de princesas que encontrei no youtube!
  

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Super beijo!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Sete conselhos valiosos para mães de primeira viagem

É normal o bebê chorar muito e sofrer descamação de pele nos primeiros meses

POR LAURA TAVARES 
Ser mãe pela primeira vez é uma grande experiência, mas, para muitas mulheres, uma experiência excessivamente desgastante. Algumas não conseguem desgrudar da porta do quarto de seus bebês. Outras ficam angustiadas quando não conseguem conter o choro do filho. Um terceiro grupo ainda se descabela na dúvida sobre se ele está mamando bem ou não.

Para essas mães, este é um dos momentos em que a sogra é uma figura mais do que bem-vinda na casa. É curioso como ela faz a tarefa de cuidar de um recém-nascido parecer o trabalho mais fácil do mundo. Por isso, em homenagem a elas, reunimos os conselhos mais valiosos dados por elas às mães de primeira viagem. Entenda melhor as mudanças e características desse comecinho da vida do bebê para aproveitar mais esse momento com preocupações de menos.

A pele muda mesmo

Principalmente no primeiro mês de vida é comum o aparecimento de placas avermelhadas na pele, principalmente no rosto. ?Não há uma causa definida para o problema, mas, da mesma maneira que ele aparece, uma hora vai embora?, aponta a pediatra Vera Fieldman Ramalho Valverde, Hospital e Maternidade Santa Joana. Outro problema comum é o ressecamento da pele. "O bebê passou meses envolto no líquido amniótico. Por isso, descamações também são comuns nas primeiras semanas de vida", explica.

Para não piorar essas e outras mudanças naturais da pele do bebê, alguns cuidados são essenciais. Um deles é vestir o bebê apenas com roupas de algodão. Não se esqueça ainda de lavar as roupas com sabão neutro e sem uso de amaciantes. Por fim, higienize o rosto do bebê com um algodão úmido após a amamentação para garantir que a pele não fique engordurada pelo leite que escorreu.