Roupas-repelentes: alternativa para afastar dengue e Zika?
Confesso a vocês que ando muito preocupada com essa onda de doenças transmitidas por mosquitos em nosso país (e imagino que 100% dos pais e mães sintam o mesmo! Isso sem falar nas gestantes, que precisam enfrentar o risco de infecção pelo Zika vírus, tido como o responsável pelo surto de microcefalia sem precedentes no Brasil).
Aqui em casa tenho andado com o repelente na bolsa – moro em uma região de São Paulo com alta incidência do mosquito Aedes aegypti (e de pessoas que realmente contraíram dengue), e todo o cuidado tem sido pouco para livrar os pequenos (e toda a família, é claro) das picadas. Por outro lado, vivo me perguntando se o uso constante desse tipo de produto não traria, a longo prazo, algum problema às crianças, considerando que são extremamente sensíveis a todo o tipo de substância química, em função do organismo ainda imaturo.
Por isso achei bem interessante a notícia de que, atualmente, algumas marcas estão apostando na produção de roupas-repentes (até para bebês). A ideia é a produção de peças que contêm em seus tecidos camadas de protetores naturais ou sintéticos contra mosquitos, em quantidades que protegem e não agridem quem veste – e nem deixa cheiro. Pesquisei algumas para compartilhar com vocês (e adoraria conhecer a experiência de quem já as experimentou – se é o seu caso, deixe um comentário para ajudar outras mães que passarem por aqui!) – dê uma espiadinha e veja como elas funcionam:
Gbaby
Especializada em vestuário e acessórios infantis, a indústria paranaense Gbaby lançou no ano passado uma linha anti-mosquito de roupas para bebês. A coleção inclui, além de roupinhas, luvas, gorros e sapatos, cujos tecidos passam por um banho em microcápsulas (menores que um fio de cabelo) de óleo essencial de citronela, que ficam impregnadas nas peças por meio de um fixador. De acordo com a empresa, o repelente natural (que teoricamente tem cheiro suave e não incomoda – importante dizer que eu pessoalmente não testei) se mantém eficaz após cerca de 50 lavagens. A novidade pode ser encontrada nas lojas da marca e custa cerca de R$ 10 a mais que as roupas sem repelência.
Ballyhoo
As camisas e calças-bermudas da Ballyhoo podem interessar à futura mamãe e ao papai, por serem uma proteção adicional contra os insetos. A marca brasileira (de roupas para quem pratica esportes de natureza) oferece peças com permetrina microencapsuladas no tecido, um repelente contra mosquitos, moscas, baratas e até mesmo cupins. Não há restrições quanto ao uso por gestantes (e estão disponíveis modelos grandes), apenas não podem ser utilizadas por pessoas que possuam alergia à substância. As peças podem ser adquiridas por meio do site da empresa.
Costwold Outdoor
A empresa britânica Cotswold, especializada em vestimentas para atletas e aventureiros, conta com roupas e chapéus para mulheres e homens, com ação repelente. A proteção é garantida por uma versão sintética de uma substância com efeito inseticida retirada das flores. O único detalhe é que, infelizmente, o catálogo não inclui peças especiais para gestantes e crianças. Mas os modelos disponíveis são opções para proteger os outros membros da família (e mesmo você, caso não esteja grávida). Além disso, a marca não faz entregas no Brasil, mas é possível encontrar filiais nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália e em alguns países da Europa (se você ou algum amigo estiver com viagem marcada para algum desses destinos, pode valer a encomenda).
Vale ainda lembrar que, mesmo sobre as roupas comuns, é recomendado passar repelentes, pois os tecidos (sem proteção) não impedem que o mosquito pique (e possivelmente transmita um vírus causador de doença). Além desse cuidado, conheça aqui outras maneiras eficientes para deixar os insetos longe do filhote.
Fabi disse:
ResponderExcluir9 de fevereiro de 2016 às 13:36
Interessante a matéria ������ tenho um bb de 7 meses e fiquei preocupada pq me informaram que não pode passar repelentes em bbs,mas como priorizo a saúde do meu pequeno,fabriquei o tal repelente natural,deu certo ��